segunda-feira, 26 de maio de 2008

APERITIVO DO FIM DE SEMANA.


Enquanto mais uma semana decisiva de Libertadores e Copa do Brasil para três dos quatro grandes cariocas não começa, mais um fim de semana foi recheado de gols pelo campoenato brasileiro.No sábado foi a vez do Flamengo mostrar seu poder de virada e diante do bom time do Internacional.Cáio Júnior começa devagarinho a colocar o seu dedo no time,que mostra ser mais ofensivo daqui para diante.No domingão,o Fluminense tratou de se poupar mais uma vez, e a garotada ainda não conseguiu trazer os três pontos para casa.E no Engenhão...?? Ah, no Engenhão... faltou sal neste aperitivo, digamos assim.Mais um clássico com gosto amargo de jogo-treino.Os dois times repletos de reservas, pensando na desejada copa do Brasil.Uma mescla de desatenção aqui e ali dos dois times e também uma mechida do mestre Cuca conseguiu fazer da partida um empate.

Mas vamos ao prato principal.O Fluimense quer a todo custo provar o famoso prato argentino, o chorizo.Sabe que seu advesário vai querer colocar bastante "sal nesta carne", para não sentir o sabor de verdade.Sem dúvida é o jogo mais esperado desta Libertadores e o time Brasileiro vai tentar trazer um resultado no mínimo razoável.No jogo entre Vasco e Sport-RE, quem tem a dura missão de reverter o resultado é o time carioca.Ou o Vasco vai para cima, ou então o bacalhau será cozido pelo visitante em pleno caldeirão de São Januário.O caso do Botafogo parace mais confortável mas não é.O resultado de 2 a 1 no primeiro jogo não ilude ninguém.Sabe-se que se o time de General Severiano fizer apenas o arroz com feijão não vai conseguir a classificação.

Talvez para estes cariocas experimentarem a sobremesa, seja preciso mais do que uma boa refeição.É preciso um tempero a mais.Ou então o tapete vermelho não será estendido na porta do restaurante.
Uma boa semana a todos.
Carlos Eduardo Bailey Braga.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

ATITUDE QUE FAZ A DIFERENÇA


Certamente há algumas temporadas atrás, nesta altura do ano dificilmente veriamos três dos principais times do Rio de Janeiro disputando competições da importancia de tanto de tanto Libertadores da Ámérica,quanto de Copa do Brasil.Quando falo de atitude não me refiro a somente aos homens de dentro de campo, é também fora das quatro linhas que se traça um planejamento, palavra esta que hoje no futebol deve ser pronunciada com todas as letras.

Mas a palavra atitude esta semana me chamou ainda mais a atenção.Pude observar nos confrontos deste meio de semana, onde os resultados de tanto Botafogo x Corinthians, quanto de Fluminense x São Paulo, foram marcados pelo empenho e pela busca do resultado com atitude e raça de time que deseja ser vencedor.Ao mesmo tempo posso dizer também que, ambos os jogos foram marcados por um equilíbrio e uma lealdade que é difícil se ver hoje em dia no futebol.
Vejamos, o jogo do Engenhão foi uma demostração de superação incrível por parte do Botafogo, onde Cuca soube ler o jogo e sacudir os seus jogadores incrivelmente apáticos dentro de campo no primeiro tempo.

O jogo da noite de ontem no Marcanã, foi mais do que épico pelo fato de o clube ir adiante de forma inédita. Foi também pelo modo como a equipe do Fluminense se comportou desde o início do jogo e soube reagir bem quando nescessário.Creio eu que;Duas lições podem ser tiradas desta partida:A primeira o apoio incondicional da torcida do Flumimense que começara o jogo em desvantagem, (que isto sirva de exemplo para o rival Botafogo) e a outra a postura do time que, em momento algum se acovardou com o medo da derrota, pois o medo de perder as vezes tira a vontade de vencer.

Para completar a obra, a "bamboneira de Recife" deu um belo de um susto na equipe do Vasco da Gama.Mesmo fora de casa não considero este resultado possa ser considerado normal pela quipe de São Januário.Creio que o Vasco terá grandes dificuldades para reverter essa situação afim de chegar a finalíssima.O Sport Recife tem os seus grandes méritos pela sua bela campanha.Mas como futebol é imprevisível pode se dizer que tudo pode acontecer.

terça-feira, 13 de maio de 2008

FUTEBOL:ARTE E PAIXÃO

O esporte mais popular do mundo já não é há algum tempo apenas uma brincadeira.Deveria ser.Como assim?.A realidade é que nos tempos de hoje, o futebol já não tem a bola como o simples primeiro brinquedo dado ao filho pelo pai quando o seu filho nasce.A brincadeira de ontem virou o negócio de hoje.Por mais que ainda exista a pelada com alegria e a diversão da molecada jogando bola na esquina, o fato de ganhar ou perder fica cada vez mais sério quando o assunto é a rivalidade entre dois clubes.E isto vem acontecendo,se agravando pois as coisas tomam partido da violência e da arrôgnacia em toda parte do mundo e perde a graça.

Futebol é aquele esporte que leva alegria ás pessoas.Une-as de uma forma fenomenal capaz de pessoas desconhecidas se abraçarem comemorando gols nas arquibancadas,faz amigos, e é uma arte provida do talento de alguns que carregam multidões aos estádios.Vejo este como um esporte passivel do amor, do ódio,do sofrimento,da tensão, do delírio,da união, acima de tudo da alegria e não do desrespeito.

Vejo toda esta história que se criou entorno do eterno chororô que nunca vai calar estádio algum, como uma forma de ver o futebol da forma romântica, pois certamente aquele que chora no futebol, chora pelo amor que sente pelo seu clube seja ele qual for e pelo motivo que for.Expressar o sentimento pelo seu clube não deveria ser motivo de vergonha e sim de orgulho.
Antigamente os donos do espetáculo _ os jogadores_ tinham mais este sentimento, e por isso o futebol era mais rico em arte e mais bonito de se ver.

Talvez para alguns seja fácil tachar o chorão aqui ou ali.Na realidade ninguém gosta de perder e sente quando isto acontece.Creio que a comemoração, a brincadeira, o canto e a zoeira da galera tenham de ter limite e senso de humor.Vejo que a vida é capaz de mostrar as pessoas os erros e o caminho dos acertos, sejam estes fora ou dentro das quatro linhas, tanto para os que trabalham no futebol quanto para aqueles que se divertem com o futebol.

Carlos Eduardo Bailey Braga.

Boa semana para todos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

FALTOU FERMENTO

No futebol, certas coisas são indiscutíveis.Uma delas é qualidade e a outra superioridade.Não é assim; "a moda vamos lá", que se conquista um objetivo.Tudo bem, vejamos, o Botafogo planejou-se bem e se recuperou durante a competição depois de ser derrubado digamos, de rasteira naquela final de taça Guanabara.Teve os seus méritos para chegar até aonde chegou.Mas o futebol moderno, requer muito mais do que isso,requer mais do que a politica dos pés no chão e o salário do jogador e funcionário em dia.É evidente que o grupo do Flamengo foi superior, foi assim na taça Guanabara e ontem a história se repetiu.Enquanto "papai Joel" tira de sua sacola os presentes no segundo tempo, falta fermento ao bolo do mestre Cuca.Também é preciso dizer que,no momento de decidir falta algo mais ao jogador do Botafogo.Isto é, não se pode baixar a cabeça ao tomar o gol a exemplo de Túlio no final da tarde de ontem no Maracanã.
O que ainda não se sabe, é o que é preciso acontecer para que estes jogadores aprendam com os próprios erros e também com os acertos do advesários.Dito pelo próprio treinador Cuca, pelo primeiro gol que seu time tomou, não merecia ser campeão.

O Flamengo é merecidamente campeão pelo que fez ontem apesar da boa campanha do Botafogo que vem se estruturando passo a passo.Perdem Joel Santana em um momento importante da temporada já que ainda sonham com a Libertadores.Caio Júnior é o novo treinador.Talvez estar mesclando a experiencia dos jogadores, e a sua ainda pequena carreira como treinador consiga trazer resultados proveitosos.Talvez sua chegada faça com que Tardelli entre e se firme, pois,em minha opinião, é o melhor jogador da Gávea.Enquanto isso, uma nova reconstrução começa em General Severiano.A copa do Brasil está aí e não há tempo para pensar muito.Resta ao Cuca pedir encarecidamente ao bom moço Bebeto de Freitas, os reforços,ou então os títulos não virão.Jogar bonito é preciso, mas a eficiência é uma nescessidade:hoje, ontem e sempre.

Vida que segue.

Carlos Eduardo Bailey Braga.