Não se sabe ao certo o que fazer para controlar o tempo, o mais rico elemento controlador da vida.No mundo do futebol não é diferente.Prognósticos e favoritismos à parte, observamos o tamanho equilibrio que vive o futebol carioca,ainda que o poder financeiro de uma equipe a coloque em um patamar acima das demais.Porém cada vez mais é notória, a nescessidade, de se montar uma equipe que tenha equibrio.
Ao falar de equilibrio não levo só em conta,o equilibrio tático durante uma equipe durante as partidas, e sim também o emocional é cada vez mais fundamental ser trabalhado.A rodada de semi-final desta Taça Guanabara colocou situações, que mechem com o brio dos atletas.Pode se dizer que no jogo deste domingo, o Vasco começou a perder a partida no momento em que o Edmundo perdeu a cobrança de penalti.Isto é, além de deixar de ampliar o placar a favor de seu time, provocou uma desistablidade emocional forte para os seus jovens companheiros que sentiram a pressão.O Flamengo, que tem o seu time bem mais encorpado e experiente, aproveitou-se bem e soube fazer o placar, decidindo o jogo com curiosamente gols de seus dois zagueiros.Surpreendente, mas o futebol é assim.
No clássico vovô deste sábado, que já havia começado durante a semana com infantis provocações fora de campo, também foi equilibrado e bem estudado pelos dois treinadores.De um lado mestre Cuca com sua simplicidade, em minha visão preparou bem principalmente o lado emocional de seus jogadores, que foram mais determinados e por isso levaram a melhor dentro de campo.Enquanto isso Renato Gaúcho muito escondeu, e mudou, e não conseguiu fazer o talento de seus jogadores que em termos de elenco, superam todos os outros.É preciso rever detrminados conceitos.
Na montagem de todo este quebra-cabeça, Botafogo e Flamengo farão a primeira final do ano para os Cariocas.Neste momento seria cruel falar em favoritismo deste ou daquele.As duas equipes tem seus pontos fortes e fracos, e sabem bem disso.Na realidade, tanto um quanto outro tem treinadores capazes de sair protagonistas desta obra, e decidir o jogo tirando uma carta na manga.Poderá ser mais interessante ainda, se os times atuarem completos, do contrário o Botafogo certamente sentirá mais dificuldades, por ter o seu elenco ainda limitado.
O que me faz sentir uma boa impressão deste clássico, é observar atitudes de jogadores, a exemplo de Fabio Luciano do Flamengo, e de Jorque Henrique do Botafogo que jogaram em seus limites afim de ajudar a equipe.Este espirito é animador tanto para os jogadores quantos os eus torcedores que cada vez apoiarão seus times.No fim das contas, futebol não se joga só com os pés.Também se joga com o coração.
Uma boa semana para todos.
Um abraço.
Carlos Eduardo Bailey Braga.