segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O preço da ilusão


O ano mal planejado dos alvinegros e tricolores reflete na tabela de classificação. Não é culpa de Estevam Soares, tampouco de Cuca. No futebol de hoje se fala em sucesso em longo prazo, reestruturação, planejamento, este é mais ou menos o discurso dos dirigentes, embora saibam que este esporte exija resultado amanhã. Pois é, no entanto, também existe o insucesso em longo prazo. Mas, como assim?

Vamos voltar no tempo um pouco, não precisa rebobinar muito a fita. O Fluminense vem montando grandes times. Com o alvinegro, não é diferente. Em 2007 só não fizeram a final da Copa do Brasil, graças a Sra. Ana Paula Oliveira que fizera uma palhaçada no Maracanã. Engraçado não é? O Botafogo não perdia no Maraca, há oito meses. Como seria aquela final? Bom, o Fluminense, que não tem nada com isso venceu o Figueirense e foi Campeão com seus méritos.

Depois disso, o Tricolor Carioca brincou de perder pontos no Brasileiro de 2007 e 2008 e quase venceu a Libertadores. Enquanto isso, o time de General Severiano colecionou derrotas inexplicáveis, jogadores sem sangue em campo, crises e mais crises. Não adianta montar um bom ataque, tendo uma defesa medíocre. Por sua vez, a diretoria botafoguense, sempre achou melhor colocar a culpa no árbitro fulano, ou auxiliar ciclano. Convenhamos: Assim é muito fácil aceitar a derrota.

A grande questão em pauta, é que ambos se iludiram com seus times de tempos para cá. Infelizmente ambos não souberam se aproveitar dos bons momentos vividos há tempos atrás, embora tenham tido times de aluguel em campo, e jogadores sem a audácia suficiente para decidir nos momentos mais importantes.

Agora é tarde para pensar no que passou, mas é bom analisar o que ficou para trás. Ou então irão sempre pagar um preço alto por não terem um planejamento, nem em curto nem em longo prazo.