Um é pouco, dois é bom, três é demais.Este velho e bom ditado cabe em várias situações da vida.Na seleção Brasileira não pode ser diferente,nunca foi nem nunca vai ser.Não sou daqueles apologistas que olham para trás e jogam fora do dia para a noite tudo que tem sido feito.Mas também há de se ter o bom senso de olhar pelo retrovisor, e enchergar que a estrada não tem sido trilhada por grandes paisagens artísticas, como manda figurino verde e amarelo,ou melhor o cenário da estrada que estamos percorrendo que não é interessante.Ao olhar para frente nada vejo,ou melhor apenas percebo, um caminho no mínimo estranho;cheio de buracos pelo meio,as alas sem qualquer movimentação, e da metade para frente um desastre,daqui a poco congestiona tudo.
Para organizar tudo, é preciso um pouco de cada coisa.Não adianta um mapa para mudar a rota, sem saber ler e repassar as intruções.Dirigir o automóvel é o de menos.O guarda de trânsito pouco ajuda nessas situações.Fazendo uma ponte entre a história que neste momento escrevo, e a realidade que a seleção Brasileira vive,podemos pensar em um novo caminho.
Veja bem.Dunga nunca foi treinador de time algum para ter noção de certas dificuldades, que é preciso conhecimento tático e técnico para resolver problemas, tanto dentro, quanto fora das quatro linhas.E não é so por aí que o problema começa.Imagine você na cadeira do seu dentista, sabendo que ele não é um cirurgião dentista.Já foi secretário,auxiliar,moldador, conhece a coisa bastante a anos, mas não sabe operar.Até aonde vai esta relação de confiança?Talvez dentro do campo a história não passe longe destes comparativos.
O momento não é e nem será facil, ganhando ou perdendo no Mineirão nesta quarta.Não será com três pontos somados que a estrada mudará de rumo.No fim das contas a maior das escalas dessa viajem será é em Pequin.Quem sabe depois de lá, alguem se habilita a nos conduzir para a África do Sul ou então a rota continuará a mesma.E pra onde vai não me perguntem...
Uma boa semana a todos.
Carlos Eduardo Bailey Braga.
