quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A vez do dentuço

Ronaldinho comemora gol com camisa do Milan. Foto: Autor desconhecido

A alegria está de volta, e o futebol também. O semblante de Ronaldinho Gaúcho voltou a ser aquele que lembra seus tempos de Barcelona. O camisa 80 do Milan precisava apenas disso para fazer o que melhor sabe: brincar de jogar bola. Era assim que fazia quando menino em seu surgimento, com as malícias de quem faz arte e começa a rir.

Esqueçamos, por ora, o posicionamento, a condição física boa ou má, com quem está jogando ou com quem irá jogar. E os números? Deixa pra lá, né! Basta ver o que ele fez nos últimos jogos. Mas, se quiser dar uma olhadinha no papel, não irá perder seu tempo.

Ronaldinho Gaúcho não precisa de boletim para ser Ronaldinho Gaúcho. O que importa é que a felicidade lhe faz jogar bola. Dizer que só joga em clube? Uma grande injustiça. Jogar bem depende apenas do seu espírito despertar para isso. Sua cabeça lhe permitir fazer fluir seu jogo.

Faz bem lembrar também, do ainda jovem Ronaldinho contra a Inglaterra em 2002. O que seria de nós se não fosse sua genialidade com seu magistral gol de falta e seu drible desconcertante na zaga Inglesa? Sua Copa das Confederações em 2005, tampouco se joga fora.

A grande questão é que Ronaldo de Assis Moreira está dando sinais de amadurecimento. Há quem diga que grandes jogadores têm o seu grande apogeu, entre os 26 e 30 anos.Os maiores de todos os tempos tiveram as suas Copas para timbrar ainda mais seus nomes no futebol mundial. Pelé em 58 e 70, Garrincha em 62, Romário em 94 e Ronaldo Fenômeno em 2002. Quem sabe essa não será a vez de Gaúcho?

Agora depende do próprio fazer acontecer. Salve o futebol arte!