O time das Laranjeiras não jogou
muito. Não ficará marcado na história por partidas memoráveis. Não chega nem
perto da 'Máquina Tricolor,' de 1974, que tinha Roberto Rivelino e cia. Não foi
um ‘timaço’. Chegou a ter uma pitada da modernidade. Pode até ter sido um time por
vezes ‘sem sal’, mas com um ingrediente
importantíssimo: eficiência, sempre sob comando do artilheiro Fred.
Para provar isto, basta olhar o
bonito boletim do time ao longo da competição. Nota azul para os alunos do
professor Abel Braga. Só perdeu um jogo no Rio de Janeiro! Outro bom
exemplo, os clássicos regionais. Venceu quatro dos cinco que disputou.
Sendo três destas vitórias pelo placar 'agoniante' de 1 a 0.
Mas vencer por placar magro não é
e não deveria ser vergonha para ninguém. Pode ter jogado algumas vezes para
perder de pouco e acabou vencendo por pouco. No entanto, o que mais importa é
quando o jogo se encerra. Se o placar for favorável, não há quem vá rir. Ou
melhor, o torcedor irá sorrir de felicidade e levará os três pontos feliz para
casa.
Fica a lição. Quem quer ser
Campeão precisa mais do que nunca pensar em fazer, no mínimo, o dever de casa bem
feito. Seja pela diferença de gols que for.