Samba do vovô.

Foto: Montagem Portal Bahia.

No baile de Carnaval da quarta-feira de cinzas, o Fluminense dançou e o Botafogo pulou. Pode se dizer que foi um jogo sem enredo e decidido por um coadjuvante que veio lá de trás, da “bateria”, e surpreendeu marcando o solitário gol. Foi uma partida sem a folia do Carnaval carioca. Não foi uma partida tecnicamente digna de um clássico vovô, apesar do até bom público numa noite pós-feriado.

O primeiro tempo então, diga-se de passagem, foi um jogo muito truncado, estudado e com muitos jogadores no meio campo. Ney Franco, bem ao estilo mineiro conseguiu o que queria: Anular a alegoria e os adereços do tricolor. Com isso tanto Thiago Neves quanto Conca, que tinham o dever de reger o samba tricolor, não tiveram sucesso. Não vejo que um time tenha sido muito superior ao outro. Faltou criação ao time alvinegro justamente pela proposta de jogo oferecida. Deve melhorar muito com a volta de sua comissão de frente tendo a disposição o goleador Victor Simões.

Certamente agora cabe ao time alvinegro conter a euforia. Não pode entrar em campo como fez o Flamengo nas semifinais, achando que está tudo ganho. Ainda faltam noventa minutos. Parece ter este ano o Botafogo um time diferente dos anos passados. Acima de tudo, guerreiro. Assim vem superando a técnica com a vontade de vencer. Agora que deixem a folia para depois do jogo de domingo.

Um abraço a todos.

Kadu Braga.