terça-feira, 6 de abril de 2010

O astro do planeta "Messiano"

O melhor do mundo comemora gol pelo Barcelona

A Missão impossível de 2010: marcar Lionel Messi, o jogador da atualidade. Se os zagueiros e volantes estão se desdobrando afim pará-lo, dissertar sobre o camisa 10 do time de Barcelona também é não tão simples. Mas por que a dificuldade? É que parece que este astro da bola veio realmente de outro planeta. Talvez seja difícil falar a lingua do lugar imaginário que acabo de apelidar de “Messiano”.

Mas, a linguagem do mundo do esporte é universal. Escrever do seu futebol lunático é prazeroso e não meço nenhum esforço para fazer isso. É um orgulho poder tocar no assunto futebol-arte. Messi é a mistura do jogador moderno com o talento antigo. É a mescla perfeita do objetivo com o criativo. E o melhor. A soma dos dois resulta na solução máxima do jogo de futebol:o gol!

O melhor do mundo não é centroavante. Está longe de ter a estatura de um grandalhão, mas tem uma capacidade incrível de decidir tanto perto quanto longe da área. No futebol de hoje em que se exige tanta força, o argentino supera tudo com a genialidade do seu toque curto, seu chute certeiro, seu domínio elegante, seu passe milimétrico.

Além de Lionel Messi ter o talento nato com a bola nos pés, o jogador teve uma “escola” que poucos terão na vida futebolística. Depois que chegou ao Barcelona em 1996, com 12 anos de idade, cresceu assistindo grandes jogadores passarem pela equipe catalã. Seus “professores” foram simplesmente: Giovanni, Ronaldo Fenômeno, Luis Figo, Luis Henrique, Kluivert, Rivaldo, Edgar Davids e Ronaldinho Gaúcho, só como exemplo. Lionel teve a influência indireta destes, como o músico que escuta Chico Buarque, Caetano e desenvolve seu som.

Não tenho nenhuma dúvida que Messi é Messi e não merece comparações com ninguém. Comparar seria uma grande injustiça tanto com os outros, quanto com o próprio, que é dono de um talento de repertório afinado. Se o craque realmente soube evoluir com o senso de percepção da “escolástica do futebol” que teve ao longo dos anos, é mais um mérito que prova a sua inteligência.

Acredito que o seu nome será para sempre. Até porque ninguém é igual a ninguém. Seja dentro, seja fora de campo.

Kadu Braga