O MOMENTO DA BOLA.

No ritmo e na velocidade da semana do grande prêmio de f-1 em Interlagos,mais uma rodada do campeontao brasileiro aconteceu a todo vapor pelos gramados por todo o Brasil.Na tabela o pelotão da frente continua o mesmo.Talvez, a grande novidade desta reta final fique por conta da presença do São Paulo,que é vice lider da competição.Noves fora um tropeço aqui e ali de Grêmio e Palmeiras, que são outros dois componentes deste pelotão, o time da capital Paulista realmente quando chega, é com força de time campeão.Não é o time dos sonhos do torcedor e passa longe de ser um time que joga bonito, mas que na hora de decidir sabe explorar as suas qualidades e também as deficiências de seus adversários.

A situação dos times cariocas está quase que estagnada.Mais uma rodada se passou e pouca coisa muda.Isto se deve muito ao planejamento e história de cada um deles dentro da temporada.
O Fluminense sofre com as consequencias deixadas pela Libertadores.O Vasco com seu elenco limitado, não consegue por nada respirar aliviado em meio a tantas mudanças que correram por lá, foram muitas tanto dentro quanto fora de campo.O Flamengo quando embalava foi mutilado pela janela de transferências, mas ainda está perto da briga por Libertadores e título.E por fim, o Botafogo que de certa forma conseguiu montar um bom elenco, ainda não amadureceu.É muito fácil apontar o erro do outro e não olhar os próprios que são muitos.O assunto arbitragem dispensa comentários.Só vale ressaltar que alguma coisa precisa ser feita, ou então o futebol que é bom, vai perdendo a graça.

Um bom fim de semana a todos.

Abraço.

Carlos Eduardo Bailey Braga.

QUEM COMANDA O SHOW?

Na reta final do campeonato Brasileiro está tudo indefinido.De uma ponta a outra da tabela,

é pura emoção.Cada jogo parece uma final e o torcedor se empolga com o seu time, tentando dar a sua força para tudo acabar bem.A curiosidade que fica no ar para quem aprecia o bom futebol, a pergunta:Quem é o craque do campeonato?.Talvez de prima assim, não seja fácil de responder.Gosto muito do futebol do Hernanes do São Paulo, uma mistura de técnica com raça ás vezes como um elemento surpresa perto da área.O Alex ,do Internancional ,tem a mistura do futebol romântico do camisa 10, com o futebol moderno exigido hoje em dia.Já Diego Souza do Palmeiras, reencontrou seu bom futebol após a saida de Valdivia,mesclando momentos de inspiração com o novo posicionamento em campo, o seu talento também se valoriza.Talvez o campeonato esteja longe de estar tão rico em craques que serão lembrados enternamente em seus clubes,mas este ficará marcado pelo equilibrio.Para decidir será preciso mesclar tudo e mais um pouco.Não só conjunto e inspiração de quem a dispõe, dependerá também do talento de quem comanda a orquestra.No fim das contas sem maestro não tem sinfonia.

Uma boa semana a todos.

VIVA O DRIBLE

Futebol não é só um simples jogo.Antes de mais nada, a paixão nacional
que anda carente da arte e do drible, foi capaz de proporcionar ao torcedor brasileiro o fazendo reviver um pouco disso na conquista do hexacampeonato mundial da seleção brasileira de futsal.Para alguns,o futsal tem a melancolia da movimentação como algo cansativo de se ver. Mas o rei do drible nas quadras pelo mundo, Falcão, é remanescente de uma era da alegria no futebol, e como poucos sabe misturar a dinamica desde jogo com a objetividade em seus dribles mágicos e desconcertantes.E foi justamente premiado escolhido o melhor jogador mais uma vez.
Quebrar a barreira entre o previsível e o imprevisível, não é para qualquer um.
A realidade é que tudo anda se caminhando mais para o metódico e previsivel. Talvez não seja mais tão valorizado o talento daquele que tem capacidade de fazer jogadas mirabolantes resultante em gols.Para alguns o resultado positivo é o que importa.Grande exemplo de talento também, Garrincha, que faria 75 anos no último sábado, este, deixará eternas saudade para quem ama futebol.Certamente outro mané, não existirá.

PALINHA DO BRASILEIRÃO.
Mais uma rodada se passou e o campeonato continua interessante.De ponta a ponta na tabela é pura emoção nesta reta final.Os cinco primeiros colocados deverão proporcionar grandes partidas que serão decivas.Palmeiras e São Paulo empataram em um jogo eletrizante,e foram premiados com a derrota do Grêmio para a Portuguesa, e continuam vivos na briga pelo título.
Quem também não esta longe da liderança é o Cruzeiro que vem crescendo a cada rodada.E o Flamengo segue na briga, venceu o Vasco um jogo fraco tecnicamente.Para sair da degola o time de São Januário terá que ganhar nada menos que cincos dos seus oito jogos.

HORA DE INOVAR.

Há um bom tempo nada se vê de coisa muito nova ou diferente no futebol.Não que seja nescessário mudar por mudar, ou simplismente mudar, e sim é preciso inovar.O futebol como é simplesmente ,é saborosíssimo, encanta multidões e vai continuar encantando porque é a paixão nacional.Mas,talvez, algumas mudanças sejam nescessárias para o seu bem. Antigamente quando a coisa ainda engatinhava os sistemas eram amplamente ofensivos, com
2-4--4 ou 2-5-3 por exemplo, e a coisa se inverteu com o tempo.

O futebol moderno exige atacar e defender com eficiêcia, mas também não permite arriscar-se ao ponto de ser ofensivo como era antes. Não que hoje não seja ofensivo, mas, os jogos andam mediocres e carecem principalmente da categoria de um camisa dez para criar. A alternativa hoje em dia é muito mais tática do que técnica, pela ampla capacidade de estudo que um advesário tem do outro.Talvez, versatilidade teria de ser o nome estampado nas costas do jogador quando ele se apresenta ao técnico,pois, nem todos sabem enchergar onde encaixar as peças onde poderiam.

Vejo um lado muito positivo a presença de jogadores como o Mancini(Inter de Milão) e o Alex ( Internacional) na seleção Brasileira,ambos são debutantes na era Dunga. O que falta exatamente no futebol não é só o talento e inspiração, falta também, opções diferentes que sejam capazes de mudar a figura da tal mesmisse do toque de lado. Mas para isso é preciso um maestro para organizar a sinfonia.Vale lembrar em um passado não muito longe,em 2002, na nossa ultima conquista de um mundial, Felipão e seu criticado 3-5-2 não jogou bonito, mas foi eficiente.

Para inovar, imaginem uma seleção:

Julio César;Juan,Lúcio e Thiago Silva;Alex,Gilberto Silva,Lucas e Elano;Kaká,Robinho e Adriano.

Um grande abraço a todos e um bom fim de semana.