quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Será que estamos podendo?!


A contagem é regressiva para o anúncio oficial do COI da sede das Olimpíadas de 2016. Muita expectativa, gafes, piadas em coletivas, tudo girando entorno da Cidade do Rio de Janeiro, a qual tem apelido de “Maravilhosa” é uma forte candidata a conquistar algo inédito. Certamente caso isto realmente se concretize será um passo grande para o desenvolvimento de nosso País, isto é bem verdade.

Observando: Uma coisa que faz parte da característica de nosso povo é o famoso “oba-oba”. Se acaba a crise, todo mundo gasta sem escrúpulo algum. Se a seleção brasileira está bem, já ganhou a competição. São só exemplos. Nesta candidatura o clima é semelhante. Agora fica a pergunta: Será que estamos podendo tanto assim? Será mesmo que o nosso projeto é eficaz ao ponto de bater as outras potências? Será que a onda de violência, debaixo das asas de Joseph Blatter esta semana, não assustou a ninguém?

Bom, acho que não preciso citar todos os problemas em que sofremos nesta cidade, que tem aquele bonito apelido citado acima. Na realidade não estamos nem perto de estamos prontos para a Copa de 2014, e acredito, tampouco para algo do tamanho da Olimpíada em 2016. Não desmereço a capacidade que temos, não torço contra, muito pelo contrário. Talvez seja esta a maior “chance” dos últimos tempos de andarmos para frente. Não é toda hora que acontece combinação perfeita de uma Copa do Mundo, seguida de uma Olimpíada.

Confiança, atitude, projeto, divulgação, nada disso faltou durante a campanha para nossa cidade ser escolhida. Agora, se o Rio de Janeiro conseguirá a façanha, isto só será desvendado na próxima sexta-feira. O negócio é botar as sandálias da humildade e esperar. No final das contas, merecimento por merecimento, a bandalha Carioca envergonha a cada dia seus moradores.
A chance está perto de ser dada. É agora, ou nunca!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Agradecimentos aniversário do blog


Hoje, dia 23 de setembro de 2009, o blog Golaço comemora dois anos de existência. É um lugar onde tento evoluir, observar, aprender e mostrar um pouco do meu trabalho. O espaço, embora um pouco limitado procuro fazer bom uso dele.

Em breve estarei lançando o meu site oficial, onde vou publicar matérias mais completas. No entanto, jamais abandonarei o blog que foi sempre importante neste começo.

Gostaria de agradecer a todos os visitantes, a todas as pessoas que me apóiam e me apoiaram desde o primeiro texto que escrevi. Também é claro: Meus familiares, amigos, professores e a Deus por atingir esta marca.

Muito obrigado!

Kadu Braga

Abaixo o texto especial de aniversário - Tema: Ronaldinho Gaúcho.

Para onde foi a alegria, Ronaldinho?


Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho Gaúcho. A carreira meteórica de jogador de futebol profissional começa cedo e o ápice se atinge quando se menos espera. O craque brasileiro conquistou tudo, “quase tudo” no mundo da bola. Melhor jogador do Mundo pela FIFA, Copa de Mundo em 2002, campeonatos pelo mundo afora.

Do dia para a noite, algo que ele tinha no caso de amor com a bola, se perdeu. Foi-se a chama da paixão, foi se a motivação de entrar em campo e engolir o mundo, ser o melhor. Foi-se a alegria de comemorar sambando com o sorriso no rosto depois de marcar um gol de placa. O que será que aconteceu, Ronaldinho Gaúcho?

A vida de atleta profissional é desgastante, isto é indiscutível. Contudo, isto não me convence que aos 29 anos de idade o craque esteja perto de encerrar uma carreira de início tão brilhante. Todo o carisma, o talento, a magnitude de decidir um lance num lampejo de só quem sabe fazer, não pode ir pela correnteza da infelicidade, da insatisfação, do acomodamento.

Dinheiro não traz felicidade. Fama, tampouco. O camisa 80 do Milan, não precisa olhar mais para sua conta bancária, sim para o espelho e perceber que não tem mais a mesma alegria de jogar futebol. Está na hora de fazer o caminho inverso, para resgatar em sua alma o espírito de alegria que só futebol brasileiro é dono.

Falta menos de um ano para a Copa do Mundo 2010.

E ai, Ronaldinho? O que será que vai prevalecer: O dinheiro, ou a felicidade?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O preço da ilusão


O ano mal planejado dos alvinegros e tricolores reflete na tabela de classificação. Não é culpa de Estevam Soares, tampouco de Cuca. No futebol de hoje se fala em sucesso em longo prazo, reestruturação, planejamento, este é mais ou menos o discurso dos dirigentes, embora saibam que este esporte exija resultado amanhã. Pois é, no entanto, também existe o insucesso em longo prazo. Mas, como assim?

Vamos voltar no tempo um pouco, não precisa rebobinar muito a fita. O Fluminense vem montando grandes times. Com o alvinegro, não é diferente. Em 2007 só não fizeram a final da Copa do Brasil, graças a Sra. Ana Paula Oliveira que fizera uma palhaçada no Maracanã. Engraçado não é? O Botafogo não perdia no Maraca, há oito meses. Como seria aquela final? Bom, o Fluminense, que não tem nada com isso venceu o Figueirense e foi Campeão com seus méritos.

Depois disso, o Tricolor Carioca brincou de perder pontos no Brasileiro de 2007 e 2008 e quase venceu a Libertadores. Enquanto isso, o time de General Severiano colecionou derrotas inexplicáveis, jogadores sem sangue em campo, crises e mais crises. Não adianta montar um bom ataque, tendo uma defesa medíocre. Por sua vez, a diretoria botafoguense, sempre achou melhor colocar a culpa no árbitro fulano, ou auxiliar ciclano. Convenhamos: Assim é muito fácil aceitar a derrota.

A grande questão em pauta, é que ambos se iludiram com seus times de tempos para cá. Infelizmente ambos não souberam se aproveitar dos bons momentos vividos há tempos atrás, embora tenham tido times de aluguel em campo, e jogadores sem a audácia suficiente para decidir nos momentos mais importantes.

Agora é tarde para pensar no que passou, mas é bom analisar o que ficou para trás. Ou então irão sempre pagar um preço alto por não terem um planejamento, nem em curto nem em longo prazo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Contestar as conquistas?

Foto: AG/Reuters

E agora quem contesta? Os números não mentem. Apenas respondem colocando a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010 antecipadamente. Diga-se de passagem, como favorita, pela ótima campanha nas Eliminatórias e também as recentes conquistas da Copa América e Copa das Confederações.

Falar de Dunga como treinador sempre foi um grande motivo de desconfiança. A experiência de quem correu atrás da bola por tanto tempo, é muito válida à beira do gramado. Mas nem sempre é sinônimo de sucesso, pela necessidade determinados recursos técnicos e táticos que o futebol moderno exige.

O fato é que a seleção encontrou uma maneira interessante de jogar. Não é um futebol vistoso, porém competitivo, vencedor. O time do Brasil já viveu momentos sem Ronaldinho Gaúcho e Kaká, nem por isso deixou de ser resistente aos desafios.

Agora, o selecionado brasileiro terá pouco menos de um ano, para se preparar e testar aqueles que podem vestir a amarelinha. Não é tão simples também manter a equipe motivada, evitando que se repita o fracasso de 2006. Na ocasião tínhamos um grande grupo, que se deixou levar pelo “oba-oba”, e a maioria dos atletas chegou fora de forma na maior competição do futebol.

Não vejo um time pronto, tampouco com os jogadores dos sonhos envergando uma camisa desta importância, embora tenhamos uma equipe, diria, bem ajustada. Seria muito melhor se a seleção pudesse contar com o talento dos Ronaldos, por exemplo. A questão é que, se futebol realmente é momento, agora não se pode contestar nada.
Até que o tempo prove o contrário.

Saiba mais:







quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Atlético Paranaense e Botafogo não conseguem mexer no placar pela Sul-Americana

Reservas do Botafogo empatam com Atlético Paranaense na Arena da Baixada

O Atlético Paranaense recebeu o Botafogo e arracancou um empate em 0 a 0, pela primeira fase da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, ás 21h50 na Arena da Baixada.

O jogo começou com as duas equipes se estudando bastante, sem criar muitas chances no início. O Botafogo sentiu muito o jogo, por ter entrado em campo com seu time praticamente todo reserva, apenas com o reforço de Victor Simões de titular em campo. E o Atlético contava com força máxima.

Os principais lances dos primeiros 45 minutos foram pelo lado dos donos da casa. O primeiro foi em cobrança lateral rápida, aos 18 minutos. Wesley cobrou no capricho para Alex Mineiro, que invadiu a área driblou Emerson, mas Flávio apareceu bem.

Aos poucos o time alvinegro tentou equilibrar o jogo saindo nos contra-ataques. No entanto, não tinha muita objetividade e pecava nas conclusões. Alex Mineiro ainda apareceu bem novamente pelo Atlético obrigando a Flávio a fazer a defesa mais importante da primeira etapa, que não teve o placar alterado.

SEGUNDO TEMPO

A segunda etapa começou mais movimentada, com os times tentando sair mais no jogo. Ambos buscavam o jogo com movimentação, mas o excesso de passes errados no meio campo impedia que as boas jogadas levassem mais perigo.

O Atlético tinha mais a posse de bola, contudo errava mais. Com isso, a estratégia de jogo do time alvinegro que quando recuperava a posse de bola, levava mais perigo à meta de Gallato. Renato apareceu bem em cabeçada aos pelo Botafogo aos 31 minutos.

Na base da raça e na bola parada, os times buscaram mais o resultado no final da partida, sem ter sucesso. O atacante Laio ainda perdeu no finzinho do jogo a chance da partida. Em um contra-ataque fenomenal, o atacante entrou cara a cara com Gallato e desperdiçou grande oportunidade. E fim de jogo sem gols: 0 x 0.


FICHA DO JOGO:

Atlético Paranaense 0 X 0 Botafogo

Local: Arena da Baixada (Coritiba)Data: 02/09/2009
Hora: 21h50 (De Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira
Cartões: APR - Márcio Azevedo, Wesley e Valência / BOT: Léo Silva, Thiaguinho, Jônatas.

ATLÉTICO PARANAENSE: Gallato; Manoel, Ney, Chico, Wesley; Rafael Miranda (Gabriel Pimba) , Valência e Márcio Azevedo (Raul); Marcinho e Alex Mineiro (Walysson). Tec.: Antônio Lopes.

BOTAFOGO: Flávio; Emerson, Teco e Eduardo; Léo Silva (Thiaguinho), Fahel, Jônatas, Renato e Gabriel (Wellington); Ricardinho (Laio) e Victor Simões . Tec.: Estevam Soares.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Renato Gaúcho não resiste e é demitido do Fluminense

Cuca irá assumir cargo deixado por Renato Gaúcho


Renato Gaúcho deixa o Fluminense. Chegou como salvador da pátria e como alguém que conhecia bem vários jogadores do clube. Teve ainda a ajuda do experiente Valdir Espinosa ao seu lado para agregar valor. Tudo por água abaixo e o time com um pé na segundona! Apenas uma vitória sob o comando do Tricolor Carioca é realmente muito pouco. Sua figura sempre foi mais motivadora que orientadora dentro das quatro linhas e não é muito difícil se perceber isso. Nem isso conseguiu!

E a solução, diretoria tricolor? Acabam de contratar Cuca! Ora: Será mesmo a solução para se livrar de uma situação como essa?! Volta para as Laranjeiras, de onde saiu há, aproximadamente um ano, justamente por não ter conseguido tirar o time que se encontrava em situação bem semelhante à atual. Será este mesmo o profissional, o mais indicado para assumir o posto?

A conclusão que chego é que nem a cúpula de futebol do Fluminense, nem Cuca são inteligentes. No caso do comando de cima do Fluminense, vai insistir em alguém muito emotivo, incapaz de passar a vibração positiva necessária em momentos como esse e que já passou sem sucesso no Clube. Este treinador parece ser daqueles que precisa de tempo e planejamento para executar o que sabe.

O Caso de Cuca parece estar querendo dar a resposta ao mundo de que é bom treinador. Não é esse o caminho, mestre Cuca! Todos sabem da sua capacidade, já conhecem bem o seu trabalho de muita seriedade e qualidade. Quem sou eu para dizer alguma coisa, contudo não creio que este seja o melhor momento para mostrar seu trabalho. Eis a questão para ambos: Será que vale tanto a pena se arriscar assim?