quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O talento de hoje e de ontem

O Campeonato Brasileiro de 2009 vem tendo o destaque de jogadores já conhecidos, como Petkovic, do Flamengo. Mérito grande para o próprio e ótimo para o nosso futebol, pois enriquece com grandes craques nos gramados. Bem interessante também, para o clube que apostou em sua experiência por acaso.

Talento ninguém perde, ninguém desaprende a jogar bola. Os experientes e veteranos estão sobrando na competição. A grande verdade é que o camisa 43 do time rubro-negro vem dando uma verdadeira aula de futebol, no auge dos seus 37 anos de idade.

Mas fica também uma pergunta no ar: Para onde estão indo as nossas revelações? Onde estão os novos Robinhos, Diegos, Kakás e Ronaldinhos? Alguma coisa de errado está acontecendo. Ou, nossas jóias estão ficando escassas, ou sendo mal aproveitadas. Talvez estejam sendo valorizadas cedo demais.

A grande realidade, é que eles viram estrelas, sem nem mesmo estar nos profissionais. A expectativa que se gera, é enorme na garotada. Por exemplo: Phillipe Coutinho (Vasco) foi vendido aos 15 anos. Neymar, já era “o novo Robinho” no Santos aos 16. Paulo Henrique é tido “o Zito II”. Alex Teixeira vale milhões de Euros e Douglas Costa, reserva do Grêmio, é cobiçado pelo Manchester para substituir Cristiano Ronaldo. Tudo uma grande loucura.

Creio que deveriam ter mais cuidado com as novas gerações do nosso futebol. Certamente, não estamos tendo oportunidade de conhecer os verdadeiros novos craques em campo. Alguma coisa precisa ser feira urgentemente. Se não, quando os talentosos realmente pararem de jogar, só vai restar a saudade.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Seleção empata com a Venezuela na despedida das Eliminatórias

Felipe Luis observa atentamente Lucas disputando a bola.

Com um a menos, seleção não consegue fazer o placar sair do zero

Na despedida do Brasil nas Eliminatórias, o Brasil empatou em 0 a 0 com a Venezuela, nesta quarta-feira, no Estádio Morenão, em Campo Grande. O time brasileiro terminou a competição com 34 pontos e está momentâneamente em segundo lugar, pois ainda depende do resultado do jogo do rival Paraguai . Já o time advesrsário, está fora da Copa do Mundo, pois somou apenas 22 pontos e está sem sexto lugar.

A partida começou com a seleção brasileira candenciando, com muito estudo do adversário. A dificuldade do jogo era imposta pelo time venezuelano, que tinha todos os jogadores atrás da linha da bola e difultava a saida de jogo do time brasileiro. As principais investidas do time de Dunga eram sempre pelo lado direito com Maicon.

O time visitante chegou primeiro com perigo. Em cobrança de escanteio, Maldonado quase marcou gol Olímpico aos 12 minutos. A primeira finalização do time brasileiro foi com Luis Fabiano. O camisa nove recebeu na entrada da área e sem opções para tocar, chutou por cima aos 19 .

Aos poucos o Brasil foi se soltando no jogo. Foram nas tabelas de Kaká com Luis Fabiano, que as melhores jogadas do Brasil apareceram. Numa delas, o camisa 10 sofreu falta perigosa na entrada da área aos 25. Depois, o atacante aproveitou bela deixada em corta-luz do meia, invadiu a área e ia driblando o goleiro Vega. O jogador caiu dentro da área em lance duvidoso, mas o árbitro não marcou nada aos 33 minutos.
Já no finzinho da primeira etapa que não teve o placar alterado, o time visitante ainda assustou em cabeçada de Maldonado, mas Júlio César fez defesa com segurança.
SEGUNDO TEMPO

Na etapa final, o time brasileiro começou imprimindo mais velocidade no jogo. A imprecisão no passe e o nervosismo atrapalhavam as jogadas mais perto da área Aos dez minutos, veio uma surpresa negativa. Miranda subiu para disputar uma bola de forma atabalhoada, acertou com o braço no rosto do adversário e foi expulso. O zagueiro brasileiro nem tinha cartão amarelo.

Mesmo com a expulsão, o Brasil não se intimidou no jogo. Incrivelmente o time de Dunga tinha mais posse de bola e pressionava de diversas formas. A seleção tocava bem a bola e chegou com perigo em mais um cruzamento de Maicon. Luis Fabiano acreditou numa jogada que parecia perdida. O brasileiro finalizou de primeira, mesmo meio torto e por pouco abriu o placar aos 16 minutos. O zagueiro Arango tirou na raça, quase encima da linha.

O time brasileiro tomou conta do jogo e foi melhor durante toda a segunda etapa. Com o tempo, Dunga teve que realizar as substituições, pois era visível o desgaste da equipe por jogar com um a menos desde o inicio do segundo tempo. Enquanto isso, os visitantes continuavam abusando das faltas, que o árbitro ignorava. Quando tinham a posse de bola, só apostava nos contra-ataques.

Mas o time do Brasil guerreiro. Comandado pela boa atuação de Kaká, não desistiu até o apito final. E foi o camisa 10 do Brasil, que proporcionou a jogada mais bonita do jogo. Ele deu um belo chute de fora da área, aos 43 minutos. Desta vez, a bola foi rasteirinha, com efeito, mas ela bateu na trave, andou caprichosamente na linha e saiu.

Elano ainda tentou chute de fora da área no último minuto, mas não havia mais tempo para mudar o placar da partida. Fim de jogo: 0 x 0.

Ficha do jogo:

BRASIL 0 X 0 VENEZUELA

Local: Estádio Morenão, em Campo Grande. Data:14/10/2009 amarelos: Cartões amerelos: Luis Fabiano, Luisão (BRAl); Chacon, Vizcarrondo, Di Giorgi, Granados (VEN).
Cartões vermelhos: Miranda(BRA) Árbitro: Victor Carrillo (PER). Auxiliares: César Escano (PER) e Luis Abaddie (PER). Renda: 2.562.925,00. Público: 23.746 pagantes.


BRASIL: Julio César, Maicon, Miranda, Luisão e Felipe Luís (Alex); Gilberto Silva, Lucas, Ramires (Elano) e Kaká; Nilmar e Luis Fabiano (Diego Tardelli). Tec: Dunga

VENEZUELA:Vega, Chacón, Rey, Viscarrondo e Granados; Lucena, Di Giorgi, Ríncon (Seijas) e Arango (Fedor); Moreno (Rondón) e Maldonado. Tec: César Farias.