Mano Menezes demitido do cargo de
treinador da Seleção Brasileira. Justiça? Pode ser que sim. A notícia pegou todo mundo de ‘calça curta’.
Grata surpresa para grande maioria, necessitada de ver a camisa amarela brilhar
de verdade. Explicação? Tem sim.
Pois bem. Para mim esta notícia
não foi uma verdadeira bomba. O ‘Gaúcho’
não conquistou nenhum dois dois títulos importantes disputados ao logo dois
dois anos à frente do time. Fracassou na Copa América deixando a competição nas
quartas de final - melancólico. Nos Jogos Olímpicos ficou com a medalha de
prata - muito pouco. Conquistar o Superclássico das Américas é praticamente uma
obrigação.
Em via dos fatos, a realidade é
que o ex-técnico não obteve resultado
quando a bola estava em jogo verdadeiramente. Tampouco fez seu time dar espetáculo. Não é unanimidade nem
dentro, nem fora da CBF. Não tinha prestígio com a torcida. Não mostrava um ambiente
alegre com a cara do Brasil às vésperadas da Copa de 2014. Não conseguiu utilizar
as boas peças que teve na mão.
A jogada do presidente José Maria
Marín é realmente muito ousada, conforme disse o diretor de seleções, Andrés
Sanchez. Me coloco à favor de atitudes
radicais quando não há resultados positivos.
O dirigente brasileiro terá de
ter muito cuidado na hora de escolher o novo comandante. Há ótimas opções como
Muricy Ramalho e Felipão – que sofreria uma pressão ainda maior pelo seu
histórico vencedor. Já Tite seguiria o mesmo perfil do ex-treinador. E Pep
Guardiola ex-Barcelona? Não seria fácil admitirmos um gringo no comando do time
canarinho, muito por questões culturais.
Apesar do espanhol ser um dos
melhores treinadores do momento, não o vejo à frente da seleção na Copa do
Mundo do Brasil. Precisamos que o novo e
– corajoso professor, tenha histórico vencedor e a cara do Brasil. O sonho de
vencer a Copa 2014 é acima de tudo do povo. Não é nem só meu, nem só seu. É
nosso.
*Crédito foto jornalismob.com