O tempo passa, o tempo voa. Já
estamos terminando o primeiro mês do aguardado 2015. Depois de um ano que deu a
maior lição de todos os tempos no futebol brasileiro com o fatídico 7 x 1 na Copa, o mercado está ávido por
mudanças. Isto é, tanto no meio organizacional em sua estrutura, bem como no
espetáculo. Tanto no ponto de vista esportivo, e ainda no aspecto do
entretenimento que ainda engatinha no Brasil.
Pontos fortes e fracos de
desenham nesta primeira fase do ano. A fase lenta pré-carnaval segue firme no Brasil. É aquele esquenta interminável. Pernas inquietas para os que desejam crescer. Fica mais complexo ainda quando o sóbrio num "insight" de realidade lembra da capa do jornal.
Ele sabe que as pernas do país, em si, não está nada bem. O time do
coração, neste caso, é um mero detalhe.
Mas vamos lá. Na verdade, o
relógio já está contando. A pré temporada mais longa
deixa um saldo bem positivo. Por outro lado, algumas ressalvas a se fazer
colocam um contra ponto negativo ao nosso futebol.
Pelo lado bom, a Integração entre
equipes, clubes, jogadores, técnicos do futebol em âmbito nacional e
internacional. Algo bem produtivo para o marketing dos clubes que sabendo
trabalhar ampliam bem o leque de faturamento, muito além da renda do jogo ou
torneio amistoso.
Esportivamente, o futebol do Rio
de Janeiro, começa sem muito brilho para temporada: Flamengo fez acertos pontuais interessantes.
Fluminense, salvo a perda de Dário Conca, também manteve uma base de 2014. Vasco
mostrou que precisa melhorar muito para se manter vivo. Por fim, o Botafogo com uma
equipe totalmente renovada e sem ídolos é uma incógnita e precisará convencer a torcida e
voltar a elite.
Os pontos que enfraquecem nosso espetáculo
O Cruzeiro, Bi-Campeão
Brasileiro, “revelou” três grandes jogadores nos últimos dois anos. Ricardo
Goulart, Éverton Ribeiro e Lucas Silva. Os dois primeiros seguem para centros
sem tradição. Muito dinheiro, mas planejamento de carreira esquecido. A tendência é que se afastem da seleção. "Pior para fatos". Pior para todos.
A outra baixa do fim de semana é
o tratamento dado pela mídia ao Red Bull Brasil, equipe da Série A1 do Campeonato Paulista
(Paulistão Itaipava). Grandes emissoras do Brasil estão nomeando de “RB Brasil”,
e ainda alterando o escudo da equipe. É uma autêntica bola fora ao esporte
brasileiro que está lutando para se desenvolver e se reerguer. Isto só afasta investidores.
Para fechar a conta, temos ainda
o imbróglio com a precificação dos ingressos. Precisamos torná-lo rentável
novamente. Só será possível com uma força tarefa de todos. Federação, Clubes,
Dirigentes e patrocinadores. Todos
precisam ter bom senso para chegar a um consenso. É preciso gerar interesse , fazer entretenimento, e
abrir espaço para que os anunciantes (parceiros) do campeonato e das equipes
possam chamar a torcida aos estádios. Sem isto nossa média de público só se
deteriorará.