Neste domingo a partida amistosa de
preparação da Copa das Confederações entre Brasil e Inglaterra, empatada em 2 a
2, marcou a reinauguração oficial do Maracanã.
Ir a grandes eventos por aqui nunca foi uma missão das mais fáceis.
Ainda estamos aprendendo a organizar tudo em padrões internacionais. Tratar bem
o consumidor é regra básica.
Indo para o Maraca acompanhado da
minha mãe, tentava-me desprender do meu olhar crítico como Jornalista e Gestor
em Marketing Esportivo para aproveitar o ‘Gameday’ como torcedor brasileiro de
camisa amarela. ‘Impossível’. Curtição sim é claro. A análise viria por tabela.
Pelo lado lúdico pisar no Novo
Maracanã quatro anos depois foi uma emoção forte. O Estádio está muito bonito e moderno, embora
a real sensação seja de que estamos pisando em uma arena esportiva em outro
País. A essência do verdadeiro Maraca se foi para quem conheceu bem um dos
maiores ‘Templos do Futebol’.
Em um contexto geral tudo fluiu sem
maiores confusões. A dificuldade do acesso de e saída com acesso de taxi ou
carro era previsível, embora tenhamos sido vítima de um atendimento péssimo do
motorista que nos levava - um verdadeiro absurdo. Na saída dificuldade para conseguir condução. A
prefeitura deveria ter organizado uma zona para que este tipo de veículo
pudesse encaminhar os torcedores com o devido conforto e o mais próximo
possível.
Outro fato interessante aconteceu
neste dia marcante. A questão dos lugares numerados tem vantagens e
desvantagens rende boa discussão. Certo momento deixamos as cadeiras para tirar
fotos, quando um rapaz sentou em meu lugar. Educadamente mostrei meu
ingresso. Apesar de retrucar um pouco e pensar por alguns segundos,
levantou-se. Resolvido. Outras pessoas sentadas perto também tiveram o mesmo
problema.
O ponto positivo desta medida é
pelo conforto nestas situações. O torcedor pode se deslocar sem ter problema, tem a possibilidade de chegar ao jogo em qualquer horário que o seu lugar, se respeitado, estará ali.
É uma novidade interessante. Culturalmente será difícil de emplacar no em
terras brasileiras.
Pensando pelo lado negativo se
for a diante será cada vez mais difícil de assistir aos jogos com um grupo de
amigos. Não é fácil todos conseguirem comprar entradas no mesmo setor. As torcidas organizadas ficariam como? Teriam
parte previamente reservada? A medida poderia também colaborar no cadastramento
dos torcedores, por consequência ajuda a diminuir a violência.
Em campo não se viu um show de
bola. Neymar esteve muito bem. As experiências com Luiz Gustavo e Felipe
Luís foram interessantes. O lado inglês mais eficiente. Poucas chances e um
belo gol de Rooney. Aos poucos o time de Felipão deve se entrosar. Assim, o
talento de Neymar, Lucas, Oscar e Fred vai aparecer. E tomara que seja com Futebol-Arte.
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