segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

O ano para o brasileiro lembrar


Quando a coisa dá errado vem logo aquele clichê: “o ano para esquecer”. Acredito cada vez mais no contrário. Aquilo que deu errado é preciso estar bem claro para se lembrar sempre, mas não errar de novo. Isso retrata um pouco daquilo que o brasileiro viveu em 2014. Uma Copa do Mundo maravilhosa fora de campo. Já dentro, todo mundo sabe o que aconteceu. Nas urnas também.

A palavra planejamento deve estar na ponta da língua para quem quer fazer sucesso. Seja para um fim de semana de férias, seja para planejar uma Copa do Mundo. A seleção foi no ímpeto da camisa, do embalo da torcida, e da grande fase da equipe um ano antes. Deu no que deu. É preciso uma reforma geral na nossa gestão para reparar as coisas. Que sirva de lição. Dunga não é o meu favorito. O fato de não ter medo de mudanças pode ser extremamente positivo. Quem aprendeu a perder, pode aprender a ganhar.

O futebol carioca conseguiu a façanha de passar o ano em branco. A começar pelo Botafogo que conseguiu ir da bonança na Libertadores, à tempestade da segundona. Seguiu a cartilha direitinho para um time que deseja se classificar para Série B. E conseguiu. Maurício Assumpção é um “verdadeiro herói”.

Ainda sobre o ano sem brilho, o Flamengo conseguiu se safar da confusão graças aquela palavrinha mágica: planejamento. Fez uso tarde dela, mas fez. Chegou perto do Bi da Copa do Brasil e se manteve na Série A. Graças a experiência de Luxa que conseguiu segurar a onda e fazer uma coisa de cada vez.

Já o Fluminense jogou para o gasto. Algumas derrotas lamentáveis tiraram o Flu de embarcar para a América. Não há motivos para crise, tampouco protestos de meia dúzia de desocupados porta do clube.

O Vasco subiu. Na marra.  Na obrigação. Infelizmente o futuro fica nas mãos da “Cartolagem” de Eurico, o verdadeiro veneno do futebol brasileiro.

2014 foi o ano para o Brasil lembrar. Esquecer jamais. No futebol e na política o brasileiro errou feio este ano.

Quem sabe, em 2018, vamos lembrar para fazer diferente?



Nenhum comentário: