Quando a coisa dá errado vem logo
aquele clichê: “o ano para esquecer”. Acredito cada vez mais no contrário.
Aquilo que deu errado é preciso estar bem claro para se lembrar sempre, mas não
errar de novo. Isso retrata um pouco daquilo que o brasileiro viveu em 2014. Uma
Copa do Mundo maravilhosa fora de campo. Já dentro, todo mundo sabe o que
aconteceu. Nas urnas também.
A palavra planejamento deve estar
na ponta da língua para quem quer fazer sucesso. Seja para um fim de semana de
férias, seja para planejar uma Copa do Mundo. A seleção foi no ímpeto da
camisa, do embalo da torcida, e da grande fase da equipe um ano antes. Deu no
que deu. É preciso uma reforma geral na nossa gestão para reparar as coisas.
Que sirva de lição. Dunga não é o meu favorito. O fato de não ter medo de
mudanças pode ser extremamente positivo. Quem aprendeu a perder, pode aprender
a ganhar.
O futebol carioca conseguiu a
façanha de passar o ano em branco. A começar pelo Botafogo que conseguiu ir da
bonança na Libertadores, à tempestade da segundona. Seguiu a cartilha
direitinho para um time que deseja se classificar para Série B. E conseguiu.
Maurício Assumpção é um “verdadeiro herói”.
Ainda sobre o ano sem brilho, o
Flamengo conseguiu se safar da confusão graças aquela palavrinha mágica:
planejamento. Fez uso tarde dela, mas fez. Chegou perto do Bi da Copa do Brasil
e se manteve na Série A. Graças a experiência de Luxa que conseguiu segurar a
onda e fazer uma coisa de cada vez.
Já o Fluminense jogou para o
gasto. Algumas derrotas lamentáveis tiraram o Flu de embarcar para a América.
Não há motivos para crise, tampouco protestos de meia dúzia de desocupados
porta do clube.
O Vasco subiu. Na marra. Na
obrigação. Infelizmente o futuro fica nas mãos da “Cartolagem” de Eurico, o verdadeiro
veneno do futebol brasileiro.
2014 foi o ano para o Brasil
lembrar. Esquecer jamais. No futebol e na política o brasileiro errou feio este
ano.
Quem sabe, em 2018, vamos lembrar
para fazer diferente?
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