domingo, 6 de dezembro de 2009

Final feliz para os cariocas


Mais uma edição do campeonato mais disputado do mundo acabou. Como em bons filmes e bons livros, a expressão usada “final feliz”, define este desfecho épico para o torcedor carioca em 2009. O Flamengo sagra-se campeão com todos os méritos, vale ressaltar isso. Fez tudo que estava ao seu alcance a fim de concretizar essa conquista. Dependeu só dele e fez sua parte.

Da cabeça de Ronaldo Angelim veio o gol do título rubro-negro. Talvez nenhum outro jogador represente tanto dentro de campo, algo que o grande treinador Andrade faz fora dele.As semelhanças estão na postura humilde do zagueiro, na batalha, na serenidade e acima de tudo em sua simplicidade. Foi abençoado em entrar para a história do clube.

Não precisa nem dizer muito sobre importância de Andrade nesta conquista. O resultado mostra tudo. O ex-jogador é um “pedreiro do futebol”. Quem sabe até mais do que isso. É um “mestre de obras”. É aquele que é capaz de saber tudo sobre os meandros do mundo da bola, por tudo que já viveu. Certamente, a mescla da experiência com a inteligência, o ajudou a montar um time capaz de chegar aonde chegou.

Uma tarde para ficar marcada no futebol brasileiro. Um campeonato de muitas lições a serem tiradas por vários clubes. O mais interessante de tudo, é que o interesse pela competição cresce a cada dia. Esta edição quebrou o protocolo dos últimos tempos. Disputa acirrada até o ultimo minuto. Da ponta até parte debaixo da tabela, adrenalina a mil por hora.

Pode estar começando uma nova era em nosso futebol, principalmente para os clubes cariocas. No confronto matemática x futebol, deu futebol quando ninguém acreditava. Fluminense e Botafogo mostraram suas grandezas lutando até o fim para escapar do pior. Ambos tiveram méritos, crescendo nos momentos mais importantes e necessários da competição. Agora que fique o aprendizado para 2010.

Para finalizar, gostaria de expressar a minha indignação com a atitude baderneira dos torcedores do Coritiba após a partida. Lamentável. Essa é a palavra. Se não sabem perder, quem sabe não seja lá mesmo na Série B, o lugar onde irão aprender mais. Marco negativo para o clube no ano de seu centenário.

Parabéns aos cariocas que voltaram a mostrar força. Parabéns também aos outros clubes por proporcionarem uma briga tão interessante neste fim de temporada. A emoção é uma das máximas deste esporte. Se futebol não fosse tão interessante assim, a bola não teria o poder de captar a atenção de tantos apaixonados.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A guerra, a garra e a cabeça

Foto: Paulo Whitaker/Reuters
O Fluminense perdeu o título. Fred perdeu a cabeça. Mas, seria injusto dizer que tudo aconteceu por culpa do artilheiro tricolor. A grande realidade é que nestas partidas, a chave do sucesso é a partida de ida. Pelo segundo ano consecutivo, os gols fora de casa fizeram diferença. Ninguém pode dizer também que este time não teve raça, nem futebol para chegar na final. Muito pelo contrário. Os comandados de Cuca evoluíram muito neste segundo semestre.

A atitude infantil de Fred é característica de quem não tem experiência em momentos decisivos. Inaceitável um atleta do porte do atacante ter este tipo de comportamento em campo. Diria que julgar é muito fácil. O ser humano tem os seus limites que podem, ou não, serem superados em determinados momentos. Talvez, o desgaste excessivo de fim de temporada, deva ter ultrapassado a barreira da responsabilidade, para a irresponsabilidade, pela grande voltade de vencer.

Bola a equipe mostrou de sobra. Grandes méritos tiveram os guerreiros tricolores em suas batalhas até o momento. Não gosto de injustiças. Contudo, o futebol muitas vezes as comete. O que ficará de 2009, independente do que aconteça neste domingo, certamente será um saldo muito positivo. Vale lembrar as mudanças feitas por Cuca foram muitas. Não foi do dia para noite que tudo mudou. Os números estão de prova.

Certamente o fim de semana esportivo será de muita emoção para os times do Rio de Janeiro. Que nada seja jogado fora, pois no final das contas guerreria não faltou em nenhum momento.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A nova batalha de Quito

O Fluminense se prepara para mais uma batalha em Quito. E, agora, quem leva a melhor? Será que o time aprendeu a lição do ano passado? Como todo mundo sabe, estes jogos mata-mata duram 180 minutos. Na altitude na maioria das vezes tudo pode acabar em 90, ou melhor, começar a acabar na primeira parte. É preciso mesclar calma com ousadia. O que é plausível na campanha do tricolor neste fim de temporada é a entrega de todos. Comissão técnica, jogadores, torcida, todos estão mais do que unidos.

Não acho que seja muito vantajoso para o time de Cuca, é entrar em clima de revanche. Uma possível conquista não vai apagar o “Maracanazzo de 2008”, tampouco vai leva-los para Tóquio em dezembro. O que passou, passou. A história agora é outra, e os times também são completamente diferentes. O próprio treinador tricolor comentou sobre o fator psicológico, inclusive em relação à altitude. Deve ser feito o mesmo quanto ao adversário.

Se o Fluminense realmente quer vencer, deve, por ora, esquecer tudo no que diz respeito a fatores extra-campo. Altitude, quem é o adversário, Libertadores passada, "catimba", e outros mais. Basta fazer o que vêm fazendo, e muito bem por sinal, em ambos os campeonatos que disputa. Estão jogando futebol como se tivessem batendo pelada. Talvez, o grande segredo desta equipe, seja estar deixando a coisa fluir naturalmente, quase que sem responsabilidade de fazer o resultado.

No final das contas, ninguém acreditava no time de Cuca.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pitacos do momento da bola


Dizer que o Fluminense estava rebaixado há dez rodadas atrás foi muito fácil por grande parte da Imprensa. É lógico que o quase ninguém acreditava que o time de Cuca fosse crescer tanto. Mas, como todo mundo sabe o esporte chamado de futebol é imprevisível. Tudo pode acontecer. De antemão, parabéns ao tricolor pela guerreria, empenho, motivação. Estão fazendo tudo e mais um pouco para tirar o time da lama. Para finalizar, ainda podem fechar o ano com um título internacional. Estão na final da Copa Sul Americana. Nada mal para aquela equipe dada como rebaixada para a segunda divisão de seu País.

No rumo contrário do tricolor, anda o Botafogo. Perder é algo que faz parte do futebol e da vida do ser humano. Contudo, pede-se um mínimo de esforço, garra, dedicação. A equipe alvinegra se acomodou demais com suas três vitórias consecutivas. Uma derrota no momento mais crucial da competição. Diria que este é mais um ano para o botafoguense esquecer. Um início de pura ilusão no Campeonato Carioca e um desastre no restante do ano. Caso seja despromovido, será merecido pela omissão da atual diretoria em relação aos problemas da equipe ao longo da temporada.

Já o time do Flamengo está a um passo do paraíso. A Libertadores já é uma realidade. O título, um sonho bastante possível. Palmas para Andrade e sua comissão técnica em primeiro lugar, pelo trabalho com Petkovic. Aos poucos as peças foram se encaixando e o time para frente. Vale lembrar que Emerson e Ibson foram embora mais cedo. O que fez o rubro-negro nesta temporada foi uma bela lição aos demais times. Ter jogadores de qualidade no elenco e confiança no trabalho é algo primário no futebol. Ou então, a mesmice imperará para sempre.

Para finalizar: O ano de 2010 já começou em São Januário. Dois jogos para cumprir tabela para fechar o ano. Agora a hora é de jogar fora das quatro linhas. Planejar é o verbo do momento no mundo da bola. Resta saber se vão saber aproveitar o tempo que estão na frente dos demais. Com a lição da segundona aprendida, a tendência é que o Vasco venha com tudo em na próxima temporada.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Fluminense vence o Cerro Porteño pelas semi-finais da Copa Sul-Americana

Conca tenta enganar o goleiro Barreto. (Foto: Agência Photocamêra )

Com gol de Fred, tricolor sai na frente pela vaga na finalíssima

O Fluminense venceu o Cerro Porteño por 1 a 0, nesta quarta-feira, pela primeira partida das semi-finais da Copa Sul Americana, em Assunção, no Paraguai.

Mesmo atuando fora de casa, o time brasileiro começou dominando a partida. Logo no primeiro minuto de jogo, após boa jogada de Marquinho pelo lado esquerdo, Maicon perdeu grande chance dentro da área. Com mais posse de bola, o time tricolor ocupava bem os espaços, criando as chances claras de gol.

Aos 31 minutos, Fred chutou forte obrigando a Barreto fazer boa defesa. A pressão era total do Fluminense. Em jogada embolada dentro da área, Conca foi derrubado pelo goleiro. Os jogadores pediram penalti. O árbitro Hector Baldassi, ignorou. Dois minutos depois, Fred fez lindo corta luz e Mariano chutou com perigo. Pouco depois, boa cobrança de escanteio de Conca, Dalton quase abriu o placar de cabeça. No fim do primeiro tempo, os donos da casa finalmente assustaram. Nani obrigou a Rafael defender com o pé o chute forte no canto esquerdo.

SEGUNDO TEMPO

Na segunda etapa, o Cerro Porteño tentou fazer prevalecer o mando de campo. Aos dois minutos, Irrazábal fez boa jogada na entrada da área e chutou, levando perigo. O time tricolor conseguiu manter a calma, novamente conseguiu equilibrar o jogo. Aos 11 minutos da etapa final, Mariano fez boa tabela com Conca, mas Barreto saiu bem.

Com o Fluminense querendo levar um bom resultado e o Cerro precisando fazer o dever de casa, a partida passou a ficar truncada. Os dois times erravam muitos passes. Nem as substituições mudaram muito a qualidade técnica do jogo. Mas, a estrela do craque do Fluminense não podia deixar de brilhar. Aos 30 minutos, Fred arrancou do meio de campo em velocidade e tirou do goleiro, para marcar um gol de raça.

Com o placar aberto, o time tricolor passou a se fechar, só saindo nos contra ataques. O Cerro ainda chegou aos 43 nos pés de Nuñes que chutou por cima. Depois foi só esperar o árbitro apitar o fim do jogo: 1 a 0 Fluminense.

Após a partida, torcedores do time da casa atiraram objetos de diversos tipos no gramado, como cadeiras e pedras. Com isso, os jogadores ainda tiveram que aguardar a escolta policial para deixar o gramado com segurança.

Agora, o equipe de Cuca enfrenta o Atlético-PR, no domingo ás 19h30 no Maracanã pelo Campeonato Brasileiro. A partida de volta pelas semi-finais da Copa Sul-Americana, será no próximo dia 18 também no Estádio Mário Filho.
FICHA TÉCNICA:

CERRO PORTEÑO 0 x 1 FLUMINENSE
Estádio: La Olla Azul y Grana, em Assunção (PAR).
Data: 11/11/2009.
Árbitro: Héctor Baldassi(ARG).
Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Hernán Maidana (ARG).
Gols: Fred (30' 2T)
Cartões amarelos: Herner e Torren (CER); Diguinho (FLU).
Cartões vermelhos: Não houveram explusões.

CERRO PORTEÑO:Barreto; Herner, Cardozo e Torren; Irrazábal, Recalde, Villarreal, Britez e Cáceres (Julio dos Santos); Ramirez (Ávalos) e Nanni (Nuñez).Técnico: Pedro Troglio.

FLUMINENSE:Rafael, Gum, Digão e Dalton; Mariano, Diogo, Conca (Maurício), Diguinho e Marquinho (João Paulo); Maicon (Alan) e Fred. Técnico: Cuca.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Vasco de hoje, de ontem e da história


Era uma tarde sombria, sem o brilho do sol do verão carioca, naquele domingo, 7 de dezembro de 2008, quando o time de São Januário foi rebaixado para a segunda divisão do futebol brasileiro. O dia sem dúvida mais triste da vida do clube. Outro fato marcou aquela data. Um torcedor apaixonado por pouco não se atirou da arquibancada, ao realizar que seu time não faria mais parte da elite do nosso futebol. Esta é a síntese do que paixão e sentimento são capazes de fazer com as pessoas.

Vejamos a tradição enorme do Clube Regatas Vasco da Gama. O primeiro clube do Brasil a admitir negros e ser também o primeiro do Rio de Janeiro, a ter um Presidente desta origem racial. Foi o clube de São Januário quem deu o pontapé inicial para acabar com o preconceito na história do futebol em nossa terra. Uma atitude plausível, não só pelo lado humano. Fato este, que foi um marco no mundo do esporte mais popular do mundo. O Clube de origem Portuguesa, também foi pioneiro na construção do primeiro grande estádio de futebol que pudesse receber jogos noturnos. São só alguns detalhes da importância do clube, hoje dirigido por Roberto Dinamite.

Quase um ano depois daquela tarde triste que citava no inicio, a alegria voltou. Um trabalho cercado de seriedade, atitudes, inovações, comprometimento, méritos e planejamento. Palavras citadas acima, que fazem parte do vocabulário do futebol apelidado de moderno. Da antiguidade aos novos tempos, o esporte tende a evoluir cada vez mais.

O fato é que agora mais do que nunca o orgulho do torcedor cruzmaltino está resgatado. A união faz a força e a diferença, seja dentro e fora das quatro linhas. Este foi o grande ponto positivo no caminho que trouxe de volta o Vasco para a Série A. Esta vital troca de energias entre clube e torcida, é um patrimônio do clube, algo que deve ser sempre preservado, pois o torcedor é movido pela paixão, seja na glória e derrota.

O time comandado pelo grande treinador Dorival Júnior está de parabéns. Grandes equipes precisam ter verdadeiros líderes também dentro de campo. Carlos Alberto foi designado para fazer esta função, não decepcionou e fez o que melhor sabe fazer: Jogar seu bom futebol.

Com os planos sendo traçados para 2010, resta agora colocar a mão na taça e levar para a Série A não só a classificação, também um grande aprendizado para o futuro.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Receita da reta final

Reta final de Campeonato Brasileiro. Chegou a hora do momento decisivo, onde equilíbrio deverá ser superado pela qualidade técnica, com uma pitadinha de conjunto. Este é o caminho aqueles que sonham com o título e Libertadores. O mesmo serve para os que brigam para se manter na primeira divisão.

Começando pela parte de trás tabela. Na receita para tirar o Fluminense da degola, “mestre Cuca” conseguiu encontrar a solução, no tempero do talento de Fred. Bom conhecedor de comida mineira, o camisa nove tricolor deu conta do recado direitinho. Respira o tricolor com virada sensacional!

No Botafogo, a vitória fora de casa diante do Internacional foi mais que um alívio para os alvinegros. Quando o gás do Fogão estava perto de acabar, Juninho fez o gol mais importante do campeonato para o time de General Severiano. Agora é hora de manter o desempenho. Também é bom ficar de olho na Sul-Americana. É um título internacional em jogo.

Na Gávea reina a paz. Bruno está em grande fase e Adriano tem sido decisivo. Andrade, bom conhecedor do ninho do Urubu, sabe como alimentar seus comandados. Entrou no sonhado G-4. Se continuar assim vai brigar pelo título até a última rodada.

Para finalizar, o Vasco está com o seu futuro escrito. Volta para a elite praticamente garantida. O problema é que o bacalhau parece ter cozido um pouco cedo demais. Muita ilusão, pouco time. A realidade é que a equipe de São Januário não vem jogando bem e precisará fazer muito para estar entre os melhores em 2010.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O talento de hoje e de ontem

O Campeonato Brasileiro de 2009 vem tendo o destaque de jogadores já conhecidos, como Petkovic, do Flamengo. Mérito grande para o próprio e ótimo para o nosso futebol, pois enriquece com grandes craques nos gramados. Bem interessante também, para o clube que apostou em sua experiência por acaso.

Talento ninguém perde, ninguém desaprende a jogar bola. Os experientes e veteranos estão sobrando na competição. A grande verdade é que o camisa 43 do time rubro-negro vem dando uma verdadeira aula de futebol, no auge dos seus 37 anos de idade.

Mas fica também uma pergunta no ar: Para onde estão indo as nossas revelações? Onde estão os novos Robinhos, Diegos, Kakás e Ronaldinhos? Alguma coisa de errado está acontecendo. Ou, nossas jóias estão ficando escassas, ou sendo mal aproveitadas. Talvez estejam sendo valorizadas cedo demais.

A grande realidade, é que eles viram estrelas, sem nem mesmo estar nos profissionais. A expectativa que se gera, é enorme na garotada. Por exemplo: Phillipe Coutinho (Vasco) foi vendido aos 15 anos. Neymar, já era “o novo Robinho” no Santos aos 16. Paulo Henrique é tido “o Zito II”. Alex Teixeira vale milhões de Euros e Douglas Costa, reserva do Grêmio, é cobiçado pelo Manchester para substituir Cristiano Ronaldo. Tudo uma grande loucura.

Creio que deveriam ter mais cuidado com as novas gerações do nosso futebol. Certamente, não estamos tendo oportunidade de conhecer os verdadeiros novos craques em campo. Alguma coisa precisa ser feira urgentemente. Se não, quando os talentosos realmente pararem de jogar, só vai restar a saudade.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Seleção empata com a Venezuela na despedida das Eliminatórias

Felipe Luis observa atentamente Lucas disputando a bola.

Com um a menos, seleção não consegue fazer o placar sair do zero

Na despedida do Brasil nas Eliminatórias, o Brasil empatou em 0 a 0 com a Venezuela, nesta quarta-feira, no Estádio Morenão, em Campo Grande. O time brasileiro terminou a competição com 34 pontos e está momentâneamente em segundo lugar, pois ainda depende do resultado do jogo do rival Paraguai . Já o time advesrsário, está fora da Copa do Mundo, pois somou apenas 22 pontos e está sem sexto lugar.

A partida começou com a seleção brasileira candenciando, com muito estudo do adversário. A dificuldade do jogo era imposta pelo time venezuelano, que tinha todos os jogadores atrás da linha da bola e difultava a saida de jogo do time brasileiro. As principais investidas do time de Dunga eram sempre pelo lado direito com Maicon.

O time visitante chegou primeiro com perigo. Em cobrança de escanteio, Maldonado quase marcou gol Olímpico aos 12 minutos. A primeira finalização do time brasileiro foi com Luis Fabiano. O camisa nove recebeu na entrada da área e sem opções para tocar, chutou por cima aos 19 .

Aos poucos o Brasil foi se soltando no jogo. Foram nas tabelas de Kaká com Luis Fabiano, que as melhores jogadas do Brasil apareceram. Numa delas, o camisa 10 sofreu falta perigosa na entrada da área aos 25. Depois, o atacante aproveitou bela deixada em corta-luz do meia, invadiu a área e ia driblando o goleiro Vega. O jogador caiu dentro da área em lance duvidoso, mas o árbitro não marcou nada aos 33 minutos.
Já no finzinho da primeira etapa que não teve o placar alterado, o time visitante ainda assustou em cabeçada de Maldonado, mas Júlio César fez defesa com segurança.
SEGUNDO TEMPO

Na etapa final, o time brasileiro começou imprimindo mais velocidade no jogo. A imprecisão no passe e o nervosismo atrapalhavam as jogadas mais perto da área Aos dez minutos, veio uma surpresa negativa. Miranda subiu para disputar uma bola de forma atabalhoada, acertou com o braço no rosto do adversário e foi expulso. O zagueiro brasileiro nem tinha cartão amarelo.

Mesmo com a expulsão, o Brasil não se intimidou no jogo. Incrivelmente o time de Dunga tinha mais posse de bola e pressionava de diversas formas. A seleção tocava bem a bola e chegou com perigo em mais um cruzamento de Maicon. Luis Fabiano acreditou numa jogada que parecia perdida. O brasileiro finalizou de primeira, mesmo meio torto e por pouco abriu o placar aos 16 minutos. O zagueiro Arango tirou na raça, quase encima da linha.

O time brasileiro tomou conta do jogo e foi melhor durante toda a segunda etapa. Com o tempo, Dunga teve que realizar as substituições, pois era visível o desgaste da equipe por jogar com um a menos desde o inicio do segundo tempo. Enquanto isso, os visitantes continuavam abusando das faltas, que o árbitro ignorava. Quando tinham a posse de bola, só apostava nos contra-ataques.

Mas o time do Brasil guerreiro. Comandado pela boa atuação de Kaká, não desistiu até o apito final. E foi o camisa 10 do Brasil, que proporcionou a jogada mais bonita do jogo. Ele deu um belo chute de fora da área, aos 43 minutos. Desta vez, a bola foi rasteirinha, com efeito, mas ela bateu na trave, andou caprichosamente na linha e saiu.

Elano ainda tentou chute de fora da área no último minuto, mas não havia mais tempo para mudar o placar da partida. Fim de jogo: 0 x 0.

Ficha do jogo:

BRASIL 0 X 0 VENEZUELA

Local: Estádio Morenão, em Campo Grande. Data:14/10/2009 amarelos: Cartões amerelos: Luis Fabiano, Luisão (BRAl); Chacon, Vizcarrondo, Di Giorgi, Granados (VEN).
Cartões vermelhos: Miranda(BRA) Árbitro: Victor Carrillo (PER). Auxiliares: César Escano (PER) e Luis Abaddie (PER). Renda: 2.562.925,00. Público: 23.746 pagantes.


BRASIL: Julio César, Maicon, Miranda, Luisão e Felipe Luís (Alex); Gilberto Silva, Lucas, Ramires (Elano) e Kaká; Nilmar e Luis Fabiano (Diego Tardelli). Tec: Dunga

VENEZUELA:Vega, Chacón, Rey, Viscarrondo e Granados; Lucena, Di Giorgi, Ríncon (Seijas) e Arango (Fedor); Moreno (Rondón) e Maldonado. Tec: César Farias.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Será que estamos podendo?!


A contagem é regressiva para o anúncio oficial do COI da sede das Olimpíadas de 2016. Muita expectativa, gafes, piadas em coletivas, tudo girando entorno da Cidade do Rio de Janeiro, a qual tem apelido de “Maravilhosa” é uma forte candidata a conquistar algo inédito. Certamente caso isto realmente se concretize será um passo grande para o desenvolvimento de nosso País, isto é bem verdade.

Observando: Uma coisa que faz parte da característica de nosso povo é o famoso “oba-oba”. Se acaba a crise, todo mundo gasta sem escrúpulo algum. Se a seleção brasileira está bem, já ganhou a competição. São só exemplos. Nesta candidatura o clima é semelhante. Agora fica a pergunta: Será que estamos podendo tanto assim? Será mesmo que o nosso projeto é eficaz ao ponto de bater as outras potências? Será que a onda de violência, debaixo das asas de Joseph Blatter esta semana, não assustou a ninguém?

Bom, acho que não preciso citar todos os problemas em que sofremos nesta cidade, que tem aquele bonito apelido citado acima. Na realidade não estamos nem perto de estamos prontos para a Copa de 2014, e acredito, tampouco para algo do tamanho da Olimpíada em 2016. Não desmereço a capacidade que temos, não torço contra, muito pelo contrário. Talvez seja esta a maior “chance” dos últimos tempos de andarmos para frente. Não é toda hora que acontece combinação perfeita de uma Copa do Mundo, seguida de uma Olimpíada.

Confiança, atitude, projeto, divulgação, nada disso faltou durante a campanha para nossa cidade ser escolhida. Agora, se o Rio de Janeiro conseguirá a façanha, isto só será desvendado na próxima sexta-feira. O negócio é botar as sandálias da humildade e esperar. No final das contas, merecimento por merecimento, a bandalha Carioca envergonha a cada dia seus moradores.
A chance está perto de ser dada. É agora, ou nunca!

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Agradecimentos aniversário do blog


Hoje, dia 23 de setembro de 2009, o blog Golaço comemora dois anos de existência. É um lugar onde tento evoluir, observar, aprender e mostrar um pouco do meu trabalho. O espaço, embora um pouco limitado procuro fazer bom uso dele.

Em breve estarei lançando o meu site oficial, onde vou publicar matérias mais completas. No entanto, jamais abandonarei o blog que foi sempre importante neste começo.

Gostaria de agradecer a todos os visitantes, a todas as pessoas que me apóiam e me apoiaram desde o primeiro texto que escrevi. Também é claro: Meus familiares, amigos, professores e a Deus por atingir esta marca.

Muito obrigado!

Kadu Braga

Abaixo o texto especial de aniversário - Tema: Ronaldinho Gaúcho.

Para onde foi a alegria, Ronaldinho?


Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho Gaúcho. A carreira meteórica de jogador de futebol profissional começa cedo e o ápice se atinge quando se menos espera. O craque brasileiro conquistou tudo, “quase tudo” no mundo da bola. Melhor jogador do Mundo pela FIFA, Copa de Mundo em 2002, campeonatos pelo mundo afora.

Do dia para a noite, algo que ele tinha no caso de amor com a bola, se perdeu. Foi-se a chama da paixão, foi se a motivação de entrar em campo e engolir o mundo, ser o melhor. Foi-se a alegria de comemorar sambando com o sorriso no rosto depois de marcar um gol de placa. O que será que aconteceu, Ronaldinho Gaúcho?

A vida de atleta profissional é desgastante, isto é indiscutível. Contudo, isto não me convence que aos 29 anos de idade o craque esteja perto de encerrar uma carreira de início tão brilhante. Todo o carisma, o talento, a magnitude de decidir um lance num lampejo de só quem sabe fazer, não pode ir pela correnteza da infelicidade, da insatisfação, do acomodamento.

Dinheiro não traz felicidade. Fama, tampouco. O camisa 80 do Milan, não precisa olhar mais para sua conta bancária, sim para o espelho e perceber que não tem mais a mesma alegria de jogar futebol. Está na hora de fazer o caminho inverso, para resgatar em sua alma o espírito de alegria que só futebol brasileiro é dono.

Falta menos de um ano para a Copa do Mundo 2010.

E ai, Ronaldinho? O que será que vai prevalecer: O dinheiro, ou a felicidade?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O preço da ilusão


O ano mal planejado dos alvinegros e tricolores reflete na tabela de classificação. Não é culpa de Estevam Soares, tampouco de Cuca. No futebol de hoje se fala em sucesso em longo prazo, reestruturação, planejamento, este é mais ou menos o discurso dos dirigentes, embora saibam que este esporte exija resultado amanhã. Pois é, no entanto, também existe o insucesso em longo prazo. Mas, como assim?

Vamos voltar no tempo um pouco, não precisa rebobinar muito a fita. O Fluminense vem montando grandes times. Com o alvinegro, não é diferente. Em 2007 só não fizeram a final da Copa do Brasil, graças a Sra. Ana Paula Oliveira que fizera uma palhaçada no Maracanã. Engraçado não é? O Botafogo não perdia no Maraca, há oito meses. Como seria aquela final? Bom, o Fluminense, que não tem nada com isso venceu o Figueirense e foi Campeão com seus méritos.

Depois disso, o Tricolor Carioca brincou de perder pontos no Brasileiro de 2007 e 2008 e quase venceu a Libertadores. Enquanto isso, o time de General Severiano colecionou derrotas inexplicáveis, jogadores sem sangue em campo, crises e mais crises. Não adianta montar um bom ataque, tendo uma defesa medíocre. Por sua vez, a diretoria botafoguense, sempre achou melhor colocar a culpa no árbitro fulano, ou auxiliar ciclano. Convenhamos: Assim é muito fácil aceitar a derrota.

A grande questão em pauta, é que ambos se iludiram com seus times de tempos para cá. Infelizmente ambos não souberam se aproveitar dos bons momentos vividos há tempos atrás, embora tenham tido times de aluguel em campo, e jogadores sem a audácia suficiente para decidir nos momentos mais importantes.

Agora é tarde para pensar no que passou, mas é bom analisar o que ficou para trás. Ou então irão sempre pagar um preço alto por não terem um planejamento, nem em curto nem em longo prazo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Contestar as conquistas?

Foto: AG/Reuters

E agora quem contesta? Os números não mentem. Apenas respondem colocando a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010 antecipadamente. Diga-se de passagem, como favorita, pela ótima campanha nas Eliminatórias e também as recentes conquistas da Copa América e Copa das Confederações.

Falar de Dunga como treinador sempre foi um grande motivo de desconfiança. A experiência de quem correu atrás da bola por tanto tempo, é muito válida à beira do gramado. Mas nem sempre é sinônimo de sucesso, pela necessidade determinados recursos técnicos e táticos que o futebol moderno exige.

O fato é que a seleção encontrou uma maneira interessante de jogar. Não é um futebol vistoso, porém competitivo, vencedor. O time do Brasil já viveu momentos sem Ronaldinho Gaúcho e Kaká, nem por isso deixou de ser resistente aos desafios.

Agora, o selecionado brasileiro terá pouco menos de um ano, para se preparar e testar aqueles que podem vestir a amarelinha. Não é tão simples também manter a equipe motivada, evitando que se repita o fracasso de 2006. Na ocasião tínhamos um grande grupo, que se deixou levar pelo “oba-oba”, e a maioria dos atletas chegou fora de forma na maior competição do futebol.

Não vejo um time pronto, tampouco com os jogadores dos sonhos envergando uma camisa desta importância, embora tenhamos uma equipe, diria, bem ajustada. Seria muito melhor se a seleção pudesse contar com o talento dos Ronaldos, por exemplo. A questão é que, se futebol realmente é momento, agora não se pode contestar nada.
Até que o tempo prove o contrário.

Saiba mais:







quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Atlético Paranaense e Botafogo não conseguem mexer no placar pela Sul-Americana

Reservas do Botafogo empatam com Atlético Paranaense na Arena da Baixada

O Atlético Paranaense recebeu o Botafogo e arracancou um empate em 0 a 0, pela primeira fase da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira, ás 21h50 na Arena da Baixada.

O jogo começou com as duas equipes se estudando bastante, sem criar muitas chances no início. O Botafogo sentiu muito o jogo, por ter entrado em campo com seu time praticamente todo reserva, apenas com o reforço de Victor Simões de titular em campo. E o Atlético contava com força máxima.

Os principais lances dos primeiros 45 minutos foram pelo lado dos donos da casa. O primeiro foi em cobrança lateral rápida, aos 18 minutos. Wesley cobrou no capricho para Alex Mineiro, que invadiu a área driblou Emerson, mas Flávio apareceu bem.

Aos poucos o time alvinegro tentou equilibrar o jogo saindo nos contra-ataques. No entanto, não tinha muita objetividade e pecava nas conclusões. Alex Mineiro ainda apareceu bem novamente pelo Atlético obrigando a Flávio a fazer a defesa mais importante da primeira etapa, que não teve o placar alterado.

SEGUNDO TEMPO

A segunda etapa começou mais movimentada, com os times tentando sair mais no jogo. Ambos buscavam o jogo com movimentação, mas o excesso de passes errados no meio campo impedia que as boas jogadas levassem mais perigo.

O Atlético tinha mais a posse de bola, contudo errava mais. Com isso, a estratégia de jogo do time alvinegro que quando recuperava a posse de bola, levava mais perigo à meta de Gallato. Renato apareceu bem em cabeçada aos pelo Botafogo aos 31 minutos.

Na base da raça e na bola parada, os times buscaram mais o resultado no final da partida, sem ter sucesso. O atacante Laio ainda perdeu no finzinho do jogo a chance da partida. Em um contra-ataque fenomenal, o atacante entrou cara a cara com Gallato e desperdiçou grande oportunidade. E fim de jogo sem gols: 0 x 0.


FICHA DO JOGO:

Atlético Paranaense 0 X 0 Botafogo

Local: Arena da Baixada (Coritiba)Data: 02/09/2009
Hora: 21h50 (De Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira
Cartões: APR - Márcio Azevedo, Wesley e Valência / BOT: Léo Silva, Thiaguinho, Jônatas.

ATLÉTICO PARANAENSE: Gallato; Manoel, Ney, Chico, Wesley; Rafael Miranda (Gabriel Pimba) , Valência e Márcio Azevedo (Raul); Marcinho e Alex Mineiro (Walysson). Tec.: Antônio Lopes.

BOTAFOGO: Flávio; Emerson, Teco e Eduardo; Léo Silva (Thiaguinho), Fahel, Jônatas, Renato e Gabriel (Wellington); Ricardinho (Laio) e Victor Simões . Tec.: Estevam Soares.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Renato Gaúcho não resiste e é demitido do Fluminense

Cuca irá assumir cargo deixado por Renato Gaúcho


Renato Gaúcho deixa o Fluminense. Chegou como salvador da pátria e como alguém que conhecia bem vários jogadores do clube. Teve ainda a ajuda do experiente Valdir Espinosa ao seu lado para agregar valor. Tudo por água abaixo e o time com um pé na segundona! Apenas uma vitória sob o comando do Tricolor Carioca é realmente muito pouco. Sua figura sempre foi mais motivadora que orientadora dentro das quatro linhas e não é muito difícil se perceber isso. Nem isso conseguiu!

E a solução, diretoria tricolor? Acabam de contratar Cuca! Ora: Será mesmo a solução para se livrar de uma situação como essa?! Volta para as Laranjeiras, de onde saiu há, aproximadamente um ano, justamente por não ter conseguido tirar o time que se encontrava em situação bem semelhante à atual. Será este mesmo o profissional, o mais indicado para assumir o posto?

A conclusão que chego é que nem a cúpula de futebol do Fluminense, nem Cuca são inteligentes. No caso do comando de cima do Fluminense, vai insistir em alguém muito emotivo, incapaz de passar a vibração positiva necessária em momentos como esse e que já passou sem sucesso no Clube. Este treinador parece ser daqueles que precisa de tempo e planejamento para executar o que sabe.

O Caso de Cuca parece estar querendo dar a resposta ao mundo de que é bom treinador. Não é esse o caminho, mestre Cuca! Todos sabem da sua capacidade, já conhecem bem o seu trabalho de muita seriedade e qualidade. Quem sou eu para dizer alguma coisa, contudo não creio que este seja o melhor momento para mostrar seu trabalho. Eis a questão para ambos: Será que vale tanto a pena se arriscar assim?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Vasco vence Brasiliense na primeira rodada do returno

Foto : Adalberto Marques
Gol de Ramon, de falta, dá vitória ao time cruzmaltino

O Vasco venceu o Brasiliense por 1 a 0, no Estádio Boca do Jacaré, em Brasília pela primeira rodada do returno da Série B. Agora o time de Dorival Júnior é líder isolado chega aos 42 pontos, enquanto o time de Brasília fica com 27 pontos em décimo lugar.

O jogo começou com o Vasco tocando a bola com facilidade, logo não demorou para achar o primeiro gol. Aos cinco minutos Ramon cobrou falta de longe, a bola passou por todo mundo, só parou no fundo da rede.

A partida continuou movimentada, mas o time Carioca jogava de maneira bem mais organizada. Aos 21 minutos Carlos Alberto fazia grande jogada e Didão chegou de forma violenta. O arbitro ignorou sem nem aplicar o amarelo.

Aos poucos o time da casa passou a se impor no jogo e o Vasco não conseguia mais pressionar a saída de bola. Com isso o Brasiliense equilibrou a posse de bola. O time cruzmaltino era comandado por Alex Teixeira, visivelmente o melhor em campo, aparecendo nos principais lances da equipe.

No final da primeira etapa, Carlos Alberto ainda sofreu penalidade, que foi ignorada pelo árbitro Héber Roberto Lopes.

SEGUNDO TEMPO

A etapa final começou tensa. Alóísio se chocou de cabeça em disputa de bola pelo alto e caiu no chão desacordado. O jogador foi levado para o hospital, onde permaneceu para realizar exames de rotina, embora não tenha sido nada grave. Adriano então entrou para substituir o atacante.

A partida seguiu disputada e com muitas faltas. A defesa do time do Brasiliense ficou logo recheada de cartões amarelos. Carlos Alberto, sempre articulando as boas jogadas ao lado de Alex Teixeira, recebeu muitas faltas e acabou sendo substituído por Rodrigo Pimpão.

O ritmo do time do Vasco diminuiu muito com a saída de Carlos Alberto e de Aloísio. As principais jogadas passaram a ser em bolas paradas e escanteios. Já o time de Brasília, arriscava nos contra-ataques e também nas jogadas de bola aérea, mas sem sucesso nas conclusões.
Fim de jogo: 1 x 0 para o time visitante.

FICHA DO JOGO:

Brasiliense 0 x 1 Vasco

Local: Estádio Boca do Jacaré, em Brasília.
Data: 25/08/2009
Hora: 21H ( De Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes.
Gols: Ramon aos 5’ do primeiro tempo.
Cartões: Aílson, Anderson e Pedro Ayub (BRA)

BRASILIENSE: Guto, Aílson, César Gaúcho, Anderson e Edinho; Pedro Ayub, Flávio, Didão (Éder) e Rodriguinho; Abuda (Rodriguinho) e Gustavo (Thiago Félix). Tec.: Heriberto Da Cunha.

VASCO: Fernando Prass; Fagner, Vilson, Gian e Ramon; Mateus, Souza, Enrico (Amaral) e Alex Teixeira; Carlos Alberto (Rodrigo Pimpão) e Aloísio (Adriano). Tec.: Dorival Júnior.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Domingo de alegrias e realidades

O domingo do esporte brasileiro foi de alegria. A seleção feminina de Volei conquistou o octacampeonato do Grand Prix, no Japão, um ano depois do ouro em Pequin. E Rubens Barrichello no topo do pódio de Valência. O piloto brasileiro aproveitou o feito, para deixar seu nome na história do nosso automobilismo, conquisitando a vitória de número 100 para o Brasil na F-1. Que sorte, Rubinho!

Da quadra e da pista para os gramados.

Que fase vive o futebol carioca! É uma vergonha a campanha dos times do Rio de Janeiro no campeonato brasileiro. Botafogo e Fluminense estão em situação cada dia mais complicada. Se estes times não se reforçarem logo, certamente estarão da Série B em 2010.

Não adianta colocar culpa em erro de arbitragem, reclamar, esbravejar, nem nada disso, pois não mudará o resultado do jogo. A conclusão que se tira de uma partida como a de ontem, entre Botafogo e Corinthians é que tudo acontece por falta de qualificação dos profissionais do apito em nosso futebol. Isto simplesmente entristece os apaixonados pelo esporte e mancha o espetáculo.

O caso do Flamengo é diferente de Flu e Bota, embora também viva um momento conturbado. No entanto, isto se deve ao time estar totalmente sem conjunto, chegando a atuar com oito, nove reservas, o que dificulta qualquer tipo de planejamento. Com a volta aos poucos dos titulares, ficará mais fácil de sair da crise, por isso será mais fácil de escapar da zona perigosa.

Série B

O Vasco está no rumo certo. A torcida joga junto e este é o melhor caminho para a volta à elite do futebol. Dorival Júnior confirma a cada jogo, que conhece bem os atalhos da competição e desenvolve um belo trabalho. Dá gosto de ver 80 mil pessoas no Maracanã apoiando o time mesmo estando na Série B. Agora, imagine quando não estiver...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Imperador é convocado por Dunga

O técnico Dunga convocou na tarde desta quinta-feira na sede da CBF, 22 jogadores para a disputa dos dois próximos jogos, que serão contra Argentina e Chile, válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2010.

A principal novidade foi a convocação de Adriano do Flamengo. Outra supresa foi a volta de Lucas ex-Grêmio, que está no Liverpool (Inglaterra) e não atua com a amarelinha há quase um ano.


Miranda do São Paulo e Victor do Grêmio, também foram chamados.

Confira abaixo os principais trechos da coletiva do técnico Dunga.







Lista de convocados:

Goleiros: Júlio César (Inter de Milão) e Victor (Grêmio).
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Inter de Milão), André Santos (Fernerbahçe) e Felipe ( La Coruña).
Zagueiros: Luisão (Benfica), Miranda (São Paulo), Lúcio (Inter de Mião) e Juan (Roma).
Meias: Felipe Melo (Juventos), Gilberto Silva (Parathinaikos), Josué (Wolsfburg), Elano (Galasatasaray), Júlio Baptista (Roma), Lucas (Liverpool), Kaká ( Real Madrid) e Ramires (Benfica).

Atacantes:Nilmar (Villareal),Robinho (Man City), Adriano (Flamengo) e Luis Fabiano (Sevilla).

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

João Havelange fala sobre a potência do futebol


O presidente de honra da FIFA e do Fluminense, Dr João Havelange concedeu uma palestra na Casa do Saber, Rio de Janeiro, na noite desta quinta-feira. O assunto principal abordado foi “o futebol quando estudado e bem trabalhado, é uma grande potência” – assim definiu o palestrante logo no início.

Durante o evento, o presidente contou sobre a sua trajetória na FIFA, onde ajudou a construir um patrimônio para a entidade de cerca de $ 200 milhões, construindo as cinco sedes tendo a principal em Zurique, na Suiça. Isto segundo ele, aconteceu pelo desenvolvimento do futebol com o passar dos anos e as algumas mudanças que foram feitas.

Uma delas foi o modelo da Copa do Mundo, onde em 1974 tinha 16 seleções e arrecadava 78 milhões de dólares. Em 2006, no modelo atual com 32 seleções o número chegou quatro bilhões e 600 mil dólares.

Havelange comentou sobre o “baque financeiro” que o mundo sofreu em 2008 com a perda de muito dinheiro. Mas, para ele, o poder de representatividade do futebol foi capaz de manter todas as patrocinadoras asseguradas para a Copa do Mundo de 2010. Cada patrocinador para ter seu nome assegurado no evento, paga nada menos que $75 milhões.

O assunto futebol brasileiro também foi abordado. Para ele, um grande erro foi cometido quando a lei do passe passou a favorecer totalmente ao jogador e não ao clube formador. Isto tira a capacidade de desenvolvimento dos clubes por não estar preparados e estruturados como uma empresa.

Sobre a Copa de 2014, João Havelange, revelou ter ido a todos os presidentes do comitê e inclusive o da Comembol e pedido para que todos assinassem a favor do Brasil. Embora Havelage tenha revelado preocupação, disse estar muito feliz com as 12 sedes, principalmente com a escolha de Manaus.

E para finalizar, já pensando em 2016, o presidente disse também ter escrito 104 cartas em Espanhol e Inglês pedindo que a candidatura seja aceita. Coincidentemente no ano das Olimpíadas em que a cidade maravilhosa é candidata, João Havelange poderá estar com 100 anos de idade.

Seria mais do que justa esta homenagem ao Dr e também a sua cidade.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Injustiças do futebol

O tempo passa, o campeonato continua e certas coisas não nudam no futebol Carioca. O Fluminense ainda não embala, o Flamengo respira graças a Adriano e no Botafogo a casa de Ney Franco cai. Pode se dizer até que teve tempo para trabalhar, mas não teve o material necessário para competir. Fez milagre no início do ano.

O treinador não tem a menor culpa, se a diretoria não me move para contratar um bom zagueiro. No futebol de hoje, para improvisar tem que ser muito bom. Algo que Fahel, Guerreiro e Eduardo não passam perto. Coitado do Juninho que faz muito e paga a conta. No pelotão de frente, um bando de atacantes bons, munidos por um meio-campo recheado de volantes. Que pena, Maurício Assumpção!

Infelizmente a vida comete injustiças. Não há mais tempo para mostrar valor, tampouco aprender com os erros, acertos e virtudes que cada um tem na sua profissão. O futebol realmente é um esporte sensacional por ser essa caixinha de surpresas. Lá na frente o placar pode ser invertido.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O fim de mais uma era


A casa de Cuca mais uma vez caiu. Com toda certeza ele mesmo, não esperava. Noves fora a pressão de todos os lados que assombrava seu cargo na Gávea, o treinador parecia confiar no seu trabalho. Talvez o grande problema deste bom treinador, e isso não é de hoje, é ser bonzinho demais. E, Para trabalhar no Flamengo o pulso tem ser mais do que firme todos os dias. O fato é que, não é nada fácil lidar com os problemas que o clube vive e também com determinados jogadores que estão lá. Vale lembrar também da falta de elenco e infra-estrutura.

Não imagino que a chegada de um novo treinador seja a solução mais indicada. Não sou a favor de interromper um trabalho, onde uma comissão técnica já conhece o grupo, as carências, virtudes e claro as suas preferência por esquema-tático e jogadores. O fato é que trocar o treinador na maioria das vezes é pura ilusão. O mesmo vale para a situação do Fluminense. A grande chave do assunto, é que o planejamento tem der feito com metas no início da temporada, ou nada irá mudar.

Infelizmente o futebol brasileiro está vivendo e já vive há algum tempo, diria, com times de aluguel. O que seria isso? Os jogadores passam metade da temporada aqui e partem mundo afora para fazer suas economias. E, os clubes do Rio de Janeiro por sua vez, nem das categorias de base conseguem mais tirar nada de proveitoso.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Lançamento do livro "Romário"

Era uma tarde comum na redação, quando apareceu a chance. Nada menos que cobrir o lançamento do livro do polêmico e rei dos 1002 gols, do baixinho Romário.

O editor me perguntou. - O que você está fazendo ? Respondi - Subindo as notas para o Lancenet! Então ele me disse - Vou te colocar numa "roubada". Perguntei o que era. Quando ele disse, eu devolvi - A que horas eu saio e aonde é? Enfim, foi a primeira matéria para a TV LANCE e nada podia dar errado.

Frio na barriga, muitos personagens legais e deu tudo certo.

Acho que para a primeira vez, está valendo. É só clicar no link abaixo.

http://www.lancenet.com.br/multimidia/?vid=d07224e8-cd5c-4671-9431-785c4b1a4906

Até mais.

Kadu Braga.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Futebol não é só atacar. E, por quê?

O mundo da bola não vive sem os gols. A alegria da máxima do futebol é que faz a paixão enfervecer os estádios com a comemoração da bola entrando na rede. Mas, o futebol moderno não vive mais apenas do poderio ofensivo, vive é do resultado. Futebol hoje é muito mais do que isso. O fato é que a palavra conjunto, já faz parte do dicionário do boleiro faz algum tempo. Porém, nem todo mundo consegue coloca-la dentro das quatro linhas.

Vejamos o momento do futebol do Rio de Janeiro. O Fluminense simplesmente demite Parreira. Um treinador de nome, com currículo e a experiência necessária para agregar valor os frutos da casa com os reforços de peso. E, por quê não teve sucesso? É a fama de retranqueiro? O fato é que faltou mesmo foi equilíbrio. Saiu Thiago e o mundo desandou. Só talento de Fred e Thiago Neves, não superam a força que um conjunto pode trazer.

No caso do Botafogo por exemplo. No início do ano teve lá o melhor ataque de todos e mais uma vez, sem título. E, por quê isso? O time não tinha sequer um lateral esquerdo de ofício no elenco, e sua zaga ainda fez o favor de doar gols para o adversário. Saiu Maicosuel, e agora está passando maus bocados no brasileirão. Agora, Ney aposta no trio com Victor Simões, Reinaldo e André Lima. Não creio que seja a solução...

E, o Flamengo? O time da Gávea sofreu foi com a escassez de gols. Contudo, sempre teve e continua tendo o time que chega mais perto do que se pode chamar de equilibrado. Agora conta com Adriano, Emerson e em breve Dennis Marques. Mas, por quê ainda não decolou no brasileirão? A explicação deve estar na saída do seguro ex-capitão Fábio Luciano. Não adianta reforçar só o ataque, Cuca.

Passeando na série B... O time do Vasco se iludiu com o elenco que tinha e logo caiu de produção. A explicação? Falta de gols. Aloísio estrear que é bom, nada. Chegou agora Robinho. O nome mete medo.... O alento do torcedor, está na espectativa de se o problema lá da frente for resolvido, o Vasco terá um time para pelo menos voltar à elite em 2010.

domingo, 28 de junho de 2009

O jogo do presente e do passado


No auge dos meus 21 anos, assisti ao meu primeiro Fla-Flu em pleno estádio Mario Filho. Diria uma emoção diferente pelo glamour que envolve este clássico. Na solidão de um apaixonado pelo mundo do futebol, entrei e saí do Maracanã com o sorriso de quem faz o que gosta, e de quem viveu momentos épicos. Saí com o sorriso de quem viu o ex-rubro negro Júnior marcar um gol de rara categoria na partida preliminar entre a antiga máquina tricolor e o time de 81 do Flamengo, que foi vencida por três a um pelo rubro-negro.

O jogo principal em si começou e terminou cercado pela expectativa do confronto entre Fred e Adriano. Uma partida muito disputada do primeiro ao último minuto. Batalha muito estudada e com muitas faltas principalmente no primeiro tempo. O time do Flamengo criou mais oportunidades durante toda a partida, obrigando Ricardo Berna a ser crucial em dois lances no primeiro tempo, e outra bela aparição no inicio do segundo.

O jogo em si foi muito bom, as duas equipes atuaram de forma ofensiva e criaram sempre chances de abrir placar. Pode não ter sido um jogo dos sonhos tecnicamente, contudo é prazeroso ver o toque diferenciado de Adriano, Ibson, Fred e Thiago Neves por exemplo.

Foi um fim de tarde interessante para quem se envolve com mundo da bola. O fato é que, assistir a lances de toque de fina arte de craques do passado é certamente viver momentos que a geração de hoje não vive.

Que sirva de exemplo e espelho para quem joga hoje. E, para quem vai jogar no futuro.

terça-feira, 23 de junho de 2009

As voltas do mundo do futebol

Foto: Marcelo Sayao. EFE

Um raro exemplo de evolução no mundo do futebol. Lucimar Ferreira da Silva, o Lúcio, hoje o xerife respeitado na zaga da seleção brasileira. Quem se lembra do início deste zagueiro, era de tirar o fôlego! Atabalhoado, afobado e totalmente cercado pela desconfiança. Mas ele acreditou, foi perseverante como de costume para quem quer vencer no mundo da bola. Hoje é nada menos que capitão da seleção brasileira. É como o soldado que vai para a guerra.

Oriundo de Brasília-DF começou no desconhecido Platina, time da cidade. Passou pelo modesto Gama, também da Capital brasileira. O zagueiro surgiu mesmo para o futebol no Internacional de Porto Alegre onde conquistou seu primeiro título, a copa do Brasil. Seu grande “padrinho” na seleção brasileira foi Luiz Felipe Scolari, um dos principais responsáveis pelo grande sucesso que faz hoje.

Já são 86 jogos com a camisa verde e amarela e quatro gols marcados. Em 2006, com a amarelinha, bateu o recorde do zagueiro paraguaio Gamarra, ficando 386 minutos em cometer sequer uma falta em uma Copa do mundo.

Considerado hoje um dos melhores jogadores da posição e em grande fase na novamente na Copa das Confederações, Lúcio é um dos homens de confiança de Dunga. Exemplo de garra, superação, disciplina e um o melhor de tudo: Bom futebol.

Do zagueiro criticado ao respeitado, do desacreditado a ídolo. Exemplo para o mundo das incertezas e críticas exageradas que vive o mundo da bola que as vezes comete injustiças. Este esporte pode ter o brilho especial de quem é dono de um talento, mas não pode viver sem as histórias de alguém como a do camisa 3 da seleção.
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sábado, 13 de junho de 2009

A nova era dos "galáticos"

Foto: Autor desconhecido

Aonde vão parar as cifras do milionário mundo do futebol? Esta semana o Real Madrid anunciou duas contratações bombásticas. Primeiro Kaká, e agora Cristiano Ronaldo. Nada menos que R$ 256 milhões recebeu o Manchester United, pela venda do português ao time espanhol.

A pergunta que se faz, é até aonde vai essa magnitude do espetáculo que faz alguém valer tanto dinheiro? Será que o talento do melhor atual jogador do mundo realmente vale tudo isso? Eis a questão. Talvez o momento louco de apostas e incertezas da crise financeira mundial, passe por esse pensamento também louco, da realização dos sonhos e de fazer história. Contudo, história que se preze é aquela que é feita dentro das quatro linhas, não com as cifras rolando de forma desenfreada.
O presidente dos “galáticos”, Florentino Pérez, quer marcar uma nova era em sua nova gestão. Antes com Ronaldo, Zidane, Figo e Beckham. Agora com Cristiano Ronaldo e Kaká, talvez David Villa, e provavelmente outros que irão se juntar ao time que pretende ganhar tudo.

Juntar a genialidade de Cristiano Ronaldo com a objetividade e carisma de Kaká, parece uma receita pronta para o sucesso. É o sonho de consumo nos dias de hoje no futebol. Está sendo formado um time que tem tudo para dar certo. Espera-se que essa dupla não faça só do dinheiro, e da fama, o objetivo principal nos próximos anos.

Que mesclem os seus respectivos talentos em prol do bom futebol. No fim das contas, futebol não é individual. E sim, coletivo.

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Kaká: Mais que um jogador


Kaká não é apenas um jogador de futebol, é um esportista. Um jogador de alto nível, que deseja alcançar e se manter na plenitude de alguém que quer ter o próprio reconhecimento, uma história acima de tudo. Há algum tempo se especula esse craque, aqui ou ali. Mas não é assim. Alguém como Ricardo Izecson do Santos Leite, é um exemplo para aqueles que abrem mão do sucesso e do amor ao clube por uns dólares ou euros a mais. Inteligentemente, sabe do que é capaz e faz ele muito bem de colocar a serviço o seu raro talento, onde continuará podendo ser quem é.

Escolha por escolha, amor por amor, o jogador declara que ficaria no Milan. Lá é um grande ídolo com todos os méritos por tudo que fez, e por tudo que já fizeram por ele. Um dos grandes ápices do futebol é a paixão, a idolatria. É amar, e ser amado por um clube. E isso nunca ninguém tirará de Kaká.

Se a vida é feita de desafios e sonhos, o jogador está fazendo algo bom e que nunca negou. Jogar num dos clubes mais antigos e tradicionais do mundo, sempre foi um dos seus desejos. Pode não ter sido por uma escolha própria, pois a crise deu aquele empurrãozinho. No mundo globalizado de hoje é preciso se adequar às necessidades impostas pelo momento das cifras milionárias dos seus € 65 milhões.

Seu talento transfere-se para o Real Madrid, mas a história fica. Agora o sucesso é uma mera consequência da sua arte e idolatria que pretende conquistar na Espanha.

Buena suerte, Kaká!
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Donos do espetáculo

Foto: Site oficial da CBF

A Copa do mundo é nossa! Com as 12 cidades escolhidas que receberão o evento, agora a contagem é regressiva. O nosso futebol considerado o melhor do mundo, terá em seus palcos o maior evento do mundo, quando se fala deste esporte. Precisaremos até lá, não só montar o melhor time para ganhar a competição. Talento com a bola nos pés nunca falta ao Brasileiro. Precisamos fazer a valer à pena, e ser bons também fora de campo. Mostrar ao mundo que temos competência para fazer um grande espetáculo.

Investimento é o que não falta para as cidades escolhidas: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Recife, Fortaleza, Salvador, Manaus, Cuiabá e Natal. A rede pública e também a iniciativa privada, serão as principais fontes financeiras responsáveis pela construção da infra-estrutura do evento. Porém, é preciso analisar algumas escolhas, como a de Cuiabá-MT por exemplo. O estádio Presidente Dutra, será reformado um com valor estipulado em R$ 300 milhões, onde os desconhecidos Mixto, Dom Bosco e Operário, times da capital, serão os donos.

Nosso País embora hoje não tenha condições, começa agora a engatinhar no crescimento como estrutura e organização, para ser cada vez mais dono do mundo quando o assunto é futebol. O que se quer ver daqui a cinco anos, é a organização ser capaz de dar conta desta estrutura fenomenal que teremos. E, que o povo também possa se educar e se conscientizar, de que para ter as coisas em boas condições, é preciso preservá-las com o carinho.
Agora é comemorar, e, se organizar!

Parabéns, Brasil!

PITACOS DO BRASILEIRÃO

O Imperador voltou e mostrou alegria, disposição e o que a torcida mais quer ver: Gol. Espera-se que o sucesso não suba a cabeça e faça uma festança para comemorar. Alô, Adriano! O campeonato está só começando...

E nesse começo, o Internacional está mesmo fulminante. Mesmo com vários reservas, os gaúchos mantêm os 100% de aproveitamento. Vai ser difícil segurar esse time, hein!

Acordem Botafogo e Fluminense! Estes cariocas precisam e muito se acertar com rapidez. Para o alvinegro, se contentar só com a volta de Lúcio Flávio é muito pouco. Já para o tricolor... O assunto também não passa longe de reforços e falta de experiência.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Um jogo épico

Foto: Agência Getty/ Images

A Europa está colorida em azul e grená. Com todos os méritos, o Barcelona conquista o velho continente com o seu futebol eficiente. No duelo individual entre Messi e Cristiano Ronaldo, indiscutivelmente os melhores jogadores do mundo, o Argentino levou a melhor. E porque foi assim? Seu futebol é a mescla da criatividade do craque, com a objetividade de quem conhece o caminho do gol.

O jogo por si só, não foi um grande espetáculo. A abertura da partida, sim, foi algo à altura do épico estádio olímpico de Roma. A partida começou muito movimentada. Em oito minutos de bola rolando, Ronaldo já havia chutado três vezes a gol, levando muito perigo. E como no futebol, a máxima do “quem não faz leva” costuma prevalecer, na primeira oportunidade, o decisivo Samuel Eto'o, abriu o placar. Depois disso o Barcelona passou a dominar o jogo até o apito final.

Pode se dizer, que o ponto crucial do time espanhol, é o tipo inteligente de jogo que aplica. Um meio campo moderno; Com criatividade, movimentação e muita experiência. Xavi e Iniesta, incansáveis. Eo talento de Lionel Messi, dá o toque especial, com a arte e a eficiência de um melhor do mundo.

A filosofia do Treinador Josep Guardiola também se destaca. Passou toda a confiança para seus atletas e acredita no seu trabalho. Certamente começa a surgir mais um grande treinador do futebol mundial.

Comemora, "Catalunha" !

terça-feira, 26 de maio de 2009

Refletindo pela janela


É tempo de abrir os olhos, os cofres e olhar para os horizontes. O futebol Brasileiro convive com a famosa janela de transferências que acontece sempre no meio do ano. Inevitável. Os que se destacam por aqui arrumam as malas na primeira oportunidade. A discussão recente traz a possibilidade, de nos adequarmos ao calendário do velho continente.

Eis a questão. Será que somos capazes de nos organizarmos como eles? Será que nossos costumes, clima, rotina e tudo mais conseguirá ser modificada? O que acontece, é que ainda não estamos preparados para isso. Além do mais, os clubes e federações, não têm interesse em mudar algo que, de certa forma, mantém os clubes quebrados com a venda de um ou outro por aí.

Pensando racionalmente, mudar o calendário seria melhor para o planejamento dos clubes, que não perderiam jogadores em meio de temporada. O fato é que lá fora a coisa se respeita com categoria, aqui não. Lá fora, em dezembro, eles têm lá suas regras que são respeitadas.

Aqui é tudo uma bagunça. Eu gostaria de entender a diferença dos contratos do Adriano (Flamengo), do Fred (Fluminense que chegou em março) e do Michael (Botafogo). Porque será que o último não pode ser inscrito?

Falando em reforços, a perspectiva dos cariocas para esse campeonato brasileiro, não são boas. Precisam se reforçar muito para sonhar alto. E mais, se não querem ficar na beira do abismo como fez o Vasco na temporada passada e acabar caindo, é bom começar logo a fazer as mudanças.Está na hora de arrumar a bagunça.

Ou então, no ano que vêm o assunto vai ser apenas série B.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Convocação da seleção brasileira



O técnico Dunga convocou na última quinta-feira, (21), os jogadores que irão disputar os dois próximos jogos contra Uruguai e Paraguai, pelas eliminatórias da copa do mundo da África do Sul em 2010. A mesma lista serve para a Copa das Confederações que se inicia em junho.

Um dos principais assuntos da coletiva concedida por Dunga, foi a não convocação de Ronaldinho Gaucho. Confira parte da entrevista no vídeo acima.

Segue abaixo a lista dos convocados:

Goleiros: Julio César (Internazionale), Gomes (Tottenham), Victor (Grêmio).

Laterais: Maicon (Internazionale), Daniel Alves (Barcelona), Kleber (Internacional), André Santos (Corinthians).

Zagueiros: Alex (Chelsea), Juan (Roma), Lúcio (Bayern de Munique), Luisão (Benfica).

Meio-campistas: Anderson (Manchester United), Gilberto Silva (Panathinaikos), Josué (Wolfsburg), Ramires (Cruzeiro), Elano (Manchester City), Felipe Melo (Fiorentina), Júlio Baptista (Roma), Kaká (Milan).

Atacantes: Alexandre Pato (Milan), Luís Fabiano (Sevilla), Nilmar (Internacional), Robinho (Manchester City).

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Jogo dos três toques

A partida da noite desta quarta-feira, não foi apenas uma simples partida entre Fluminense e Corinthians. Atrativos à parte, Ronaldo e Fred, carregam em seus currículos suas histórias e muito talento, algo capaz de levar um torcedor de outro time ao estádio, para assistir a partida. E não tive como perder a oportunidade de ver isso de perto. Contudo, a história do jogo de ontem acabou tendo destaque mais coletivo do que individual.

O jogo em si, pelo lado do time visitante, aconteceu dentro do previsível. Trabalhar a bola com facilidade, e jogar no erro do dono da casa. Observem o time de Mano Menezes. Seus jogadores não dão mais que três toques na bola e o jogo segue. Pode se dizer também, que a vantagem construída no primeiro jogo, deu uma tranqüilidade maior para que a partida se desenhasse assim.

Cada vez mais, o futebol moderno mostra que o coletivo precisa ser bom para o talento individual aparecer. No caso do time de Parreira, falta e muito nesse sentido. Seus laterais quase nulos ofensivamente, a saída de bola então, muita dificuldade. Nessas situações insistir no passe longo, só dificulta o jogo, e foi assim todo o primeiro tempo.

Quando tudo parecia melhorar com as mudanças no intervalo, já era tarde demais. Talvez o grande erro do time tricolor ontem, tenha sido a pressa que começou para resolver o jogo. Certamente falta um pouco de experiência para os talentosos, Thiago Neves, Conca e Maicon por exemplo.

E disso, quem se encarrega é o tempo.

Um abraço a todos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Romantismo no futebol

Foto: Autor desconhecido.

É plausível a justa homenagem feita no Engenhão ao ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira Nilton Santos, aniversariante do último sábado completando seus 84 anos. Detalhe, vestiu apenas estas duas camisas enquanto jogador. O esporte, principalmente o futebol é especial, pois o passado se revive em segundos, em imagens, fotografias, arquivos, conquistas e lembranças de pessoas que fizeram uma história digna de um grande reconhecimento.

A trajetória de sucesso do futebol no nosso País, passa por tantos nomes importantes que é difícil lembrar todos, mas não podem cair no esquecimento dos clubes e entidades por onde passaram. A imprensa não cansa de cobrar da CBF principalmente, uma homenagem e também uma ajuda a aqueles que fizeram por nós, em uma época totalmente diferente, onde as cifras não mandavam e sim o talento de cada um.

Hoje, tudo anda muito corriqueiro. O craque joga seis meses aqui e faz as malas. Não quer mais a história de sucesso, e sim o luxo daqui a algum tempo. Não quer o reconhecimento daqui a algum tempo. Não é questão de ser contra a fazer uma carreira aqui ou ali, tampouco deixar passar oportunidades que, ás vezes, podem ser perdidas. Contudo, essas mudanças todas fazem valer cada vez mais aqueles que viveram uma era de “romantismo no futebol”. E não do capitalismo no futebol.

Parabéns, Nilton Santos!

Uma boa semana a todos.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A velha arte

Foto: autor desconhecido.

O campeonato Brasileiro começou e os times cariocas Botafogo, Flamengo e Fluminense já sentiram o quanto promete ser competitiva essa edição. Empate, derrota e vitória. Também não é o fim do mundo. Esses times precisam reforçar os elencos que possuem hoje, e ainda ficar de olho na janela de transferências, se almejam algo grande na competição.

Destaque na primeira rodada, Nilmar, com todo o seu talento e sem modéstia, deixou diversos marcadores pra trás com a lisura de quem tem talento natural. A confiança em seu futebol é algo interessante. Seu grande mérito de não desistir da jogada em nenhum momento, ainda que tentassem derrubá-lo e marcou um golaço. Isso lembra os jogadores de antigamente, que não faziam do artifício da falta, uma forma de se apequenar perante a luta em campo.

Hoje em dia o futebol arte anda escasso, ainda mais aqui no Brasil. Isso se deve ao grande êxodo de jogadores para o exterior. É doloroso ler a matéria publicada pela revista “Veja”, e já saber o destino de tantas promessas. Hoje em dia eles não querem mais ser ídolos dos clubes daqui, querem ser milionários ou simplesmente ajudar suas famílias.

Valorizo cada toque de fina arte, a magnitude do drible, a emoção da jogada que faz levantar o torcedor e levá-lo ao estádio. Por aqui ainda precisam ser feitas muitas coisas para resgatar a fidelidade de quem torce, seria bom para todos os lados principalmente para melhorar o espetáculo.

O futebol brasileiro não pode perder seu brilho, pois é aqui que nascem os maiores craques do mundo e isso tem que prevalecer.

Viva o futebol arte.

Um abraço a todos.

Kadu Braga.


Veja os detalhes do gol de Nilmar!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

A volta do imperador

Foto: André Durão/ globoesporte.com

“O bom filho à casa torna”, é a frase que descreve a volta de Adriano à Gávea. Depois de passar um tempo afastado dos gramados, agora é o momento do reencontro com a alegria, para fazer o que mais lhe dá prazer e o que melhor sabe na vida: Gols. Certamente essa atitude rara no futebol de fazer uma mudança radical tem um motivo, esse o qual era que declaradamente não tinha motivação, o que é muito importante para o sucesso.

Para o Imperador esse recomeço será cercado de desconfiança e terá de ter como grande aliado, o tempo, algo que no futebol muitas vezes é intolerante, mas sabe-se é preciso fazer tudo passo-a-passo e todos estão cientes disso. É uma contratação de peso, porém é preciso conter a euforia da torcida principalmente.

Tanto o Flamengo, quanto o mais novo atacante ganham com essa nova era. Não é só seu talento e qualidade técnica, que fazem parte desse plano. Sua imagem bem trabalhada pode gerar lucros e mais lucros. Também pode se dizer que sua chegada pode além de contribuir com tudo isso, pode pesar na hora de alguns jogadores decidirem o seu futuro.

A palavra planejamento tem sido a alma do futebol nos últimos tempos, e isso sendo bem feito pode criar não só uma harmonia no grupo, como um elenco de qualidade passa a fazer diferença dentro de campo. O time rubro negro se reforça onde mais precisava e certamente chega forte no campeonato Brasileiro.

A promessa é de uma edição recheada emoção e muitos gols. É só olhar para Adriano, Ronaldo, Fred, Keirrison, Nilmar entre outros.

Bom fim de semana a todos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Futebol é real, não é lenda


A lenda de que o raio não cai três vezes no mesmo lugar, se foi, e virou realidade. O torcedor do Botafogo se depara agora com os gritos de “vice de novo” do outro lado da torcida, ao invés do “vice é o Cuca”, que proclamou dias atrás. A competência desse treinador nunca foi posta em questão e sim a sua sorte, coisa que o time que dirige atualmente, tem para dar e vender. Falando em Cuca, é um dos principais protagonistas dessa conquista, pelo fato de ter acertado seu meio campo com Kléberson e Ibson. Cabe dizer também, o mérito grande do goleiro Bruno que foi o nome da partida.

Juntar a competência com a sorte é uma das formulas para o sucesso. A equipe do Flamengo teve seus méritos durante a competição, mesmo com problemas extra-campo e provou que sabe decidir como ninguém. Sua torcida, implacável, empurra com uma força do pensamento fulminante, diferente da torcida alvinegra. O carma da velha frase das “coisas que acontecem com o Botafogo”, deveria ser proibida de ser pronunciada se querem continuar crescendo daqui para frente.

Perder mais uma vez não quer dizer que esteja tudo errado, muito pelo contrário. A nova diretoria, já colhe frutos da organização e de seu planejamento. Poucos apostavam no alvinegro no início da temporada e com o tempo, o próprio time mesmo com suas limitações foi lutador até o apito final, diferente de edições anteriores. A perda de Maicosuel e Reinaldo também foram sentidas, porém, me arriscaria a dizer que o segundo tempo da partida de domingo, foi uma das melhores exibições do time no campeonato.

As perspectivas de ambos são parecidas para o resto da temporada. O Flamengo ainda disputa a importante copa do Brasil e deve se reforçar com o peso de Adriano. Perder um ou outro jogador fará parte deste caminho incerto. O Botafogo precisa se reforçar bastante e segurar seu camisa 10. Perdendo o “Mago” ou não, Lúcio Flávio cairia como uma luva nesse time.

Daqui pra frente, os caminhos serão traçados, de acordo com as atitudes de cada um e com a continuação deste bom trabalho, que vem sendo desenvolvido por ambos.

Afinal a hegemonia já dura um bom tempo...

E ai, até aonde vai?

Um abraço a todos.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O clássico e o vento

Domingo de decisão é sempre diferente. O torcedor levanta e faz o velho ritual pré-jogo, alguns mais supersticiosos, outros menos, mas no final a coisa se decide mesmo é dentro do campo. O futebol brasileiro tem a riqueza de ter os campeonatos regionais vivos e funcionando a todo vapor, cada um com o seu charme e particularidade.

O charmoso campeonato carioca vive a era da hegemonia de Botafogo e Flamengo. Pelo terceiro ano seguido, a disputa segue acirrada. Equilíbrio é a palavra que pode definir esse confronto nos últimos tempos. Não é por acaso o resultado deste primeiro jogo. A vantagem do placar fica para finalíssima, e a desvantagem começa a ter nome de Maicosuel. Lesionado está vetado. O clássico perde o brilho da categoria do melhor jogador do campeonato.

Vencerá desta vez, aquele que souber se comportar com dignidade e souber com a bola nos pés, fazer o que o verdadeiro futebol conhece. É isso que o torcedor merece, e não a desqualificação de quem nunca colocou o pé na bola. Deixem que o sopro do apito o vento leve, e que a maresia traga de volta, os tempos do futebol arte.

Domingo eu quero respirar bom futebol. E você?

PITACO DOS VIZINHOS

“Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”- frase de Vinicius de Moraes. Aplicou-a num dia de inspiração na calçada de Ipanema. Neste domingo, o domínio de bola de Ronaldo fenômeno no primeiro gol contra o Santos, foi quase uma música, ou uma pintura, ou até mesmo um simples toque de carinho na bola. É assim que se trata ela. Parabéns Ronaldo! Mais uma vez decisivo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Isso não é futebol

Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM

É véspera de um fim de semana decisivo em vários cantos do País, aqui no Rio de Janeiro será apenas a primeira batalha do confronto. Cada dia que passa as coisas não mudam, e o assunto violência no futebol volta à tona. Acho que nunca é tarde para falar disso, tampouco sobre o feio episódio de domingo passado envolvendo, Domingos e Diego Souza no clássico entre Santos e Corinthians.

Tudo começou quando o técnico Vagner Mancini, que diga se de passagem, vem fazendo um grande trabalho no Santos, coloca o Zagueiro Domingos em campo. Fosse para marcar na bola, anular o craque da partida em campo, a fim de ganhar o jogo, bateria palmas para ele. Porém não foi isso que aconteceu. Infelizmente todo o brilho positivo de seu ótimo trabalho no Santos, se apaga quando percebo a forma vergonhosa como instruiu seu atleta.

Não estou aqui para absolver Diego Souza pela sua insanidade, voltar ao gramado e dar uma banda no adversário. Nada justifica o seu erro grave, que foi partir para violência. Mas, me dói ver que o futebol de hoje, precisa de recursos de anti-jogo para se sair vitorioso de campo. Domingos e Mancini, merecem uma punição tão grande quanto a do meia Palmeirense. Um erro não justifica o outro, porém se não tomarem uma atitude já, o futebol brasileiro vai virar uma bagunça.

Qualquer ato anti-esportivo deve ser passível de punição. A grande verdade, é que o bom exemplo tem de vir de dentro do campo, para que isso se reflita fora dele. Não adianta dizer que vai punir e não punir, fazer campanha pra lá e pra cá, e ninguém tomar uma atitude de verdade.

Que este fim de semana seja de paz e gols nos estádios.

Um bom fim de semana a todos.

Kadu Braga.