terça-feira, 14 de agosto de 2012

As Olimpíadas, o Brasil e o Futuro

Foto: André Mourão/Odianet

Um clico Olímpico se fecha, outro se abre. Próxima parada: Rio de Janeiro, 2016. Responsabilidade literalmente entregue nas mãos dos cariocas e brasileiros que terão a missão de fazer sucesso dentro dos ginásios, gramados, tatames, pistas e, principalmente, na organização do entorno de tudo isso. O peso é maior ainda, pois pela primeira vez na história os Jogos Olímpicos serão realizados na América do Sul.

Se formos analisar o que crescemos em termos de resultados esportivos, podemos bater palmas para o Ouro inédito de Arthur Zanneti (Argolas - Ginástica Artística) e o de  Sarah Menes, no Judô, por exemplo. Saldo positivo em comparação ao passado em números e novidades. Contudo, é  frustrante terminar a competição na posição de número 22, ficando atrás de países como Cazaquistão e e Irã. 

Um dos problemas graves do esporte Olímpico no Brasil é a falta de investimento na base. Não temos infra-estrutura adequada para a maioria do esportes e não sabemos formar atletas por meios até mais simples, que é no desporto educacional e no de participação. Em outros países, como nos EUA, por exemplo, os talentos são detectados na prática do dia-a-dia, sendo utilizado tanto como elemento social, quanto na qualidade de vida em sua prática corriqueira.

Para termos bons resultados em âmbito geral daqui há quatro anos, será necessário olhar para todos os lados da mesma maneira. Uma boa organização é obrigação. Os resultados dependerão do planejamento  feito e consequentemente executado. É de extrema importância a união das várias entidades, governamentais, não governamentais, iniciativa  privada, federações, confederações, clubes. Chega de vaidade. Esta é a chance do País deixar um legado positivo de verdade à população. 

Mais ainda uma oportunidade única combater ainda os nossos eternos problemas sociais.


BATE-BOLA SOBRE A SELEÇÃO

Nunca tinha visto, nem nunca tinha imaginado na história do futebol, um treinador de seleção brasileira entrar numa final de disputa de Ouro Olímpico inédito com uma equipe tão covarde em campo. Pior ainda é ficar observando tudo sem tomar providência.

Mano Menezes deu um verdeiro tiro nos próprios pés.  Sua convocação até de certa forma criteriosa. Na escolha do substituto Rafael Cabral, goleiro do Santos (cortado por lesão), contrariou o óbvio. Colocou a "carroça na frente dos bois" e promoveu o inexperiente Gabriel, ex-cruzeiro e atualmente no Milan à posição de titular. 

Enfim, não soube utilizar as peças que tinha. Perdeu porque não souber fazer o time vencedor.   Portanto não está preparado preparado para estar à frente do time em 2014, no Brasil. 



Nenhum comentário: